terça-feira, maio 31, 2005

Pierce (ing...) !


Assisti hoje à tarde a um duelo em Roland Garros entre duas das minhas favoritas: Lindsay Davenport e Mary Pierce. Ganhou a menina da casa, Mary Pierce, senhora de excelentes argumentos, não acham ? Posted by Hello

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Un Jour de Gloire

Então lá votaram não, os franceses. A coligação Jean-Marie Le Pen, Laurent Fabius e o trotskista Olivier (o Fernando Rosas lá do sítio) teve uma vitória estrondosa.
Ah, a França, a França... O país das liberdades, do iluminismo, do laicismo ferrado e ferrenho. Mas também a França cripto-racista, gaullista e plebiscitária, orfã de uma classe política nula e inimaginavelmente corrupta, a milhas do maio de 68 (que não era um movimento democrático strictu sensu...) e das glórias antigas. E que votou contra os polacos e os turcos, o desemprego e a insegurança, a reforma da PAC, e sobretudo, contra Chirac e Raffarin. L'Europe ? Attendez un peu !
Est-ce qu'on peut attender ? Os franceses, esses egoístas estúpidos, que não merecem a história que têm...
Le pére de tout? Mitterand, o astrólogo, o mágico, o das vidas paralelas. Nele os franceses compreenderam até onde pode ir a mentira política. E ainda não recuperaram.

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domingo, maio 29, 2005

Hoje quem anda de SCUT'ers ?

Estão os meus amigos de Bragança e de Miranda do Douro entusiasmadíssimos, pois o aumento nos combustíveis que eles vão pagar vai permitir que as SCUT's que eles não têm continuem a ser sem portagem.
Chama-se a isto o comunismo automobilístico.

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Porto-Vigo

Choram as multidões, vão acabar os comboios Porto-Vigo. Mas ainda alguém ia a Vigo de comboio ?
Como todos sabemos a dinâmica hoje é outra, e o plano é uma ponte Caminha-A Guarda (ou como estragar o mais lindo dos estuários) após prolongamento da IC-1, com ramal até Valença, que Cerveira também tem direito a Auto-Estrada, para a Bienal...
Bom, se o meu país já percebeu que eu detesto os eucaliptos será por isso que os está a destruir - com asfalto a 4 pistas...

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A Tomada (do túnel ) de Ceuta

De um lado o cristão Rui Rio, do outro os infiéis do IPPAR e a muçulmana Ministra da Cultura Isabel Pires de Lima. A questão é: deve a boca do túnel de Ceuta abrir à frente do Museu Nacional Soares dos Reis ? A resposta isolada seria não, mas a lindíssima galeria comercial que foi erguida mesmo em frente do Museu (Cristal Park, creio que se chama...) merece um túnel, e o monstrengo do novo Sto. António ali a 50 metros, ainda mais. Portanto, entorno do Soares dos Reis, tá quieto! Não temos mais com que nos preocupar ?
Veja bem, sra ministra, que com tanta caturrice, ainda martiriza o nosso Rui, e coloca o Assis do nervoso em maus lençóis para ganhar a câmara...

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sábado, maio 28, 2005

Espanha e Braga

Já não se escreve aqui sobre Espanha há alguns tempos. Mas sempre se pode voltar ao tema. É o que vamos fazer. E hoje sobre a reforma dos vários estatutos autonómicos, em curso. O que mais recentemente se desenhou foi o do País Valenciano, capital Valencia, províncias de Alacant, Castelló e Valencia. Terra de fala catalã, embora oficialmente dito “valenciá”. O País Valenciano, hoje autonomia já com governo e parlamento, requere ser reconhecido como uma nacionalidade histórica. Valencia vai ter a sua própria gestão financeira, e de impostos, e a última instância na justiça será em Valencia e não em Madrid. Julgo que progressivamente estes postulados irão espalhar-se a toda a Espanha. Ou seja, sejamos claros, em relação à maioria dos itens que definem o convívio em sociedade os espanhóis vão deixar de viver em igualdade. Vai sim haver igualdade entre os catalães, entre os navarros, entre os aragoneses, entre os galegos. Como no meio disto tudo haverá ainda um orçamento central espanhol que gerará e gerirá transferências Madrid-Autonomias, teremos sempre este item para nos divertirmos a criticar tudo e todos e argumentar sobre os “desequilíbrios históricos” e as “dívidas históricas”.
E Espanha ? Talvez a culpa seja efectivamente de Franco, que ao grito de “Espanha Una” perverteu toda a noção de unidade territorial que muitas periferias podiam permitir. Ou os Austrias, ao criarem uma capital do nada – Madrid – cujo projecto em 500 anos sempre foi alimentar-se de um país para ser grande. Nunca ouvi ninguém queixar-se dos “Castelhanos”, mas sim dos “Madrilenhos”. E Madrid ? Vai ser também uma nacionalidade histórica ?
O Arcebispo de Braga, no seu afã para ser mais importante que o seu rival de Compostela intitula-se historicamente Primaz das Espanhas, título tido muito antes da Espanha una existir. E talvez fosse esta a solução, chegar à conclusão de que Espanha não é uma mas muitas entidades, as que aconteceram no território da Hispania, irmãs, primas, o que queiram, a Espanha Galiza, a Espanha Catalunha, a Espanha Castela, a Espanha Portugal, até (Braga é “cá”, certo ?). E ficávamos assim com a monarquia ou a república “das Espanhas”... Com ou sem Portugal, tanto faz. Em questões económicas, a Catalunha dentro de pouco é mais autónoma de Madrid que Portugal, portanto...
Y despues mejor dejarlo, que hay cosas de mas importancia con que...

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quinta-feira, maio 26, 2005

Rua Cândido dos Reis 35-41, para aí...

Não me lembro bem dos números, lembro-me sim que no rés-do-chão era uma padaria há muitos anos. Fica ao lado do antigo prédio da Ovarense, mal transformado numa infeliz galeria comercial. E está à venda. Explicitando, isto É o património de Ovar. Passem por lá, e vejam bem a decoração exterior do edifício, os vidros, as janelas, como a padaria deve ter sido agradável de entrar. Vai ser vendida e... preparem-se.
Ovar está a morrer lentamente.

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quarta-feira, maio 25, 2005

Obrigado, sinceramente obrigado

Um amigo meu, que é médico, ouviu hoje de manhã na rádio que as carreiras da função pública estão congeladas, por causa do déficit. À tarde, calhou-me ouvir parte do discurso do primeiro-ministro, e esta questão foi abordada. Estavam excluidas do congelamento as promoções "por mérito, obviamente...". Fiquei mais descansado, pois ao meu amigo médico mérito não falta...
Aliás, ele - o seu passo a dar na carreira é a graduação... - já concorreu em 2003, entregando currículos, etc. Na Rua de Santa Catarina nesse dia houve engarrafamento de médicos mais seus carros... o meu amigo estacionou longe e levou os currículos a pé. Passeio que repetiu este ano, pois o concurso de 2003 por demérito seria, ainda não aconteceu, outra vez currículos, paleio escrito, comprovação de muito mérito, etc., etc. Dois concursos portanto, já em lista de espera.
Mas como dos currículos exsuda "mérito qb", a situação está garantida. Ou melhor, agora é que os concursos vão andar !
Aliás, como para os médicos que antes eram "tarefeiros" e agora são "emergencistas", anule-se a palavra "carreiras", muito paredes-meias com carreirismo e use-se outra qualquer. Aceitam-se sugestões.

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segunda-feira, maio 23, 2005

A (ausência de faca na) Liga

E lá acabou a liga: os primeiros empataram, os segundos perderam. Agrupando, Benfica e Porto, Sporting e Braga. Não sendo benfiquista, esta liga não é problema meu. Mas o futebol tem disto: quando o Sporting perdeu o jogo da Taça contra o SLB, ficou a sensação de uma superior capacidade e uma certeza de que "na próxima é limpinho". Esquecíamo-nos de que o futebol não é bem assim, previsível, e de que era uma vez um guarda-redes...
Repito: se não fôsse o Sporting, esta liga, e este ano futebolístico português, não tinha tido piada nenhuma. Obrigado, portanto. Mas, já agora, para o ano "apalhacem" menos e... ganhem alguma coisinha !

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Zoo da Maia

Não o conhecia, o zoo da Maia. Mas uma insistência da minha filha levou-me até ele. Não volto. Não é um jardim zoológico. É uma feira, uma espécie de arraial minhoto, onde acontece estarem presos trezentos animais, lá pelo meio. Pertence à Junta de Freguesia da Maia e só este facto talvez já explique muita coisa. Lá cartazes explicativos, de advertência, etc., não faltam. Supnho que estão lá porque a legislação exige: em Abril deste ano uma directiva comunitária passou a ser lei portuguesa, proibindo a exibição comercial de animais. Os zoos tiveram que se reconverter e passar a ter um cariz didáctico-ecológico. Só que estas roupagens assentam mal ao zoo da Maia. Dezenas de cartazes pedem às pessoas para não dar amendoins aos animais. Debalde. O fundo das jaulas é um mar de cascas de amendoim, cuja venda é o sustento de uma idosa que está à entrada do recinto. Alguns jovens optam pelo plano b) que é atirar o amendoim ao bicho. Os leões (2 leoas e 1 leão) vivem num fosso de cimento. Ao lado do fosso estão uns matraquilhos e logo a seguir uma cafetaria. Por ali passa regularmente um pequeno comboio. Aliás todos os felinos - e são bastantes - estão em espaços exíguos, inferiores aos que eu me lembro de ver em Sete Rios há 30 anos, na minha 1ª visita ao zoo de Lisboa. Portanto, paz e sossego não há para os pobre animais, já que espaço também não calhou. Meia dúzia de gibões vivem numa ilha de 8 metros por 6 cons uns paus ao alto. Assim, como explicar a uma criança o que é um gibão ? A magia dos seus dedos, dos seus braços, a pura poesia do seu viajar no alto ? O orangotango Sansão é famoso pelas catotas que tira do nariz. Raio de nome para o bicho, mais triste... numa jaula de vidro.
Depois há um pavilhão chamado "Arca de Noé", dito de espécies em perigo de extinção, na prática uma colecção de tarântulas e cobras. Não podemos bater nos vidros nem usar o flash, para não perturbar. Certo. Mas os pobres répteis têm que escutar o chinfrim do espectáculo circence das "foquinhas da Maia" três vezes por dia, ritmo techno, pois acontece paredes meias. E no meio disto uma gineta, bicho lidíssimo, com um espaço de 2 metros por 1,5 por 1,5.
Muito se falou do leão do Palácio de Cristal. O zoo da Maia não é muito diferente. E faz a quinta de Sto Inácio, em Gaia parecer um paraíso, ou pelo menos um purgatório discreto, comparado com este inferno.
Claro que faço uma ressalva para alguns funcionários bem intencionados que neste zoo existam. Mas não desculpo. Percebo que este parque de diversões é um orgulho "bacoco" da Maia. Mas o zoo da Maia ou muda radicalmente, ou deve fechar.

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domingo, maio 22, 2005

Arribes del Duero

E já está, acabei de vos apresentar o album - escolhido... - das férias nos Arribes del Duero, província de Zamora em Espanha, Castilla y Leon mais precisamente. Julgo que já o mencionei algures mas volto a sugerir a visita ao site www.lacasadelos arribes.com.

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Ah, pois, e o rio... Posted by Hello

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Vamos embora... Posted by Hello

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Catarina e os gatos. Posted by Hello

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Azenhas em restauração no Douro, em Zamora. Posted by Hello

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Quando esta cúpula foi feita, Catedral de Zamora, Portugal ainda não existia. Posted by Hello

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E não há pinheiros nem eucaliptos... Posted by Hello

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Eu ainda não tinha mostrado as burras... Posted by Hello

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sábado, maio 21, 2005

Musikas

Proximamente falar-vos-ei (aqui ou no imsucks) de dois novos rassemblements musicais just for friends, um dos Underworld, outro sobre o que se ouviu de 2004 (buys & gifts). Stay tuned.

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E então para onde vamos ?

Parara o carro. O CD rodava a uma velocidade muito superior aos LP’s antigos, e era assim com tudo, porque aconteciam as coisas tão depressa, dentro de pouco outro ano, e agora ? “Come as you are...” mas, how, who am I ? Estou bem, obrigado, aquela pneumonia da comunidade curou-se bem, até a palavra comunidade nos pode dar uma sensação de pertença, embora as doze horas de ventilação não invasiva não tivessem sido particularmente agradáveis. “Nirvana”. Seria um inferno, pois o gajo até se matou, terá percebido que não há nirvana, e que a vida se resume a visitas médicas sem cessar, voltas e voltas a uma cidade sem entrar nela – circunvalação todos os dias, casa em Matosinhos – ao perímetro, como se fôssemos os índios, e a lembrança não do sexo, não, mas de mãos, de olhos, de costas que se viram e descobrem um abrigo. Mas as lembranças estão lá dentro e não podes ou não consegues, ou já não te lembras como se entra – Monte dos Burgos e virar ? “And I swear that I don´t have a gun...”
Mas talvez eu consiga só ser eu por um pouco, pensou. Não fixar as amarras de todos estes anos em por quem passaste, mas no que andaste a fazer, corrijo, no que fizeste. E sem a ajuda de efeitos especiais. Ah, bom, eu sempre fui só eu mesmo. Nunca o fio de uma teia de aranha por perdido que estivesse se dedicou a unir-me a ninguém, a nada. Acima, ao lado, por fora. E a seco. Que são de uma força imensa, dizem, esses fiozitos: melhor não mexer com eles, portanto
E depois Caetano canta Kurt Cobain, o qual afinal sempre tinha uma arma, ou terá ido arranjá-la, quando percebeu que o nirvana não era já ali. Visitas e visitas e visitas, sem cessar. Aos médicos. Shhhh... E a voz sexagenária de Caetano acabou na canção, e depois acabou a canção, e o filho Moreno entre os ajudantes à matança. Por falar nisso...
Tarde. Noite. Há duas horas dentro do carro parado, e em frente de casa. Estacionado do outro lado da rua em relação à entrada da garagem, não conseguiria entrar com uma manobra apenas. Seguir em frente e rodear o quarteirão ? Puxar o carro à frente, marcha-atrás para ganhar posição e meter ? Chegar ao cruzamento em frente, inversão e voltar para entrar ? Trinta e cinco minutos depois decidiu-se pela opção b).
”Take your time / Hurry up...”.

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quinta-feira, maio 19, 2005

O nobre Guedes

Eu sei que parece um paradoxo, mas estas confusões todas de fim de mandato do Nobre Guedes e do Telmo Correia fazem-me pensar no que seria a REN (reserva ecológica nacional) nas mãos das autarquias, como se projectou fazer no governo anterior. Fixe: não haveria corrupção em lisboa. Como os genéricos quase: passam as mordomias da porta do consultório para a porta da farmácia...

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O guarda Abel do PP

A saída política de cena é côxa. Ainda não se inventou outra. A do Paulo Portas não parece ter sido excepção. Fomos sérios ? Fomos. Mas o povo tem que saber disso e não sabe ! Temos que fazer uma boa campanha ? Temos. E dinheiro ? Ó Abel, tens alguma ideia ?

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O "Défice"

Assustados esperamos, mas o parto não acontece: o obstetra Constâncio sai e entra na sala de partos, cabisbaixo, preocupado, e à pergunta de "É grave ?" responde solícito, sucinto "É !". E se instado "E é muito grave ?" volta à dele "É !"
Não faças TAC, não !
O déficit há anos que é um número, uma cosmética, um arranjo. Foi com cosméticas assim que aparentemente a irmã Grécia nos passou a perna e saiu da cauda da europa. Sexo grego ok, mas se fôr com outro, parece que melhor ! Portanto, passemos à sala de partos ao lado, está bem, onde o atarantado obstetra de grego apelido Sócrates nem pare nem sai de cima...

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quarta-feira, maio 18, 2005

Sporting 1 CSKA Moscovo 3

Parabéns, chegámos a uma final europeia, final em que mais do que as qualidades vimos alguns dos defeitos da equipa leonina ao longo da época, e algum azar também à mistura.
O futebol faz-se de minutos como aquele em que o Sporting falha o empate (como ?)e logo a seguir acontece o 1-3.
Pede-se estabilidade para a próxima época, isto é que fique o Peseiro e que se venda "o menos possível". Sobretudo, mantenham o João Moutinho e o Enakahryre. Mas, uma vez mais, reparem na coragem de Peseiro a substituir o menino querido nos últimos minutos. Parabéns. Felicidades (para nós) em 2005-2006. Venha uma nova época. O Liedson ? Não faço questão.

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terça-feira, maio 17, 2005

The Lady Vanishes


The Lady Vanishes é o penúltimo filme de Hitchcock feito no Reino Unido, mais exactamente em 1938. E é uma história divertidíssima, e com a sua moral, que se pode comprar ou não. Entramos no filme com um zoom arrojado e ao mesmo tempo naif, dada a tecnologia da época, que nos introduz no ambiente do filme, sempre meio a sério, meio a brincar. O zoom desce para uma estação de brincar por entre montanhas de faz-de-conta, até nos deixar no interior de uma estalagem de um país qualquer da Europa Central, chamado Vandreka. Aqui conhecemos uma jovem inglesa, Iris (Margareth Lockwood) que vai voltar a Londres de umas férias nesse país-ficção para casar com o seu noivo. Entusiasmo zero. Ficamos a conhecer também um par de ingleses preocupadíssimos por não ter notícias do que se passa no seu país, no que diz respeito ao críquete, e um músico original (Michael Redgrave) que funcionará como o par romântico. Ah, e uma velhinha simpática inglesa também, preceptora de... e que vai voltar a Inglaterra no mesmo comboio.
O filme vagueia divertidamente por entre pequenos nadas pela noite adentro na estalagem, até à manhã seguinte, até o comboio partir, e sem nós percebermos de que trata. E nisto lembra muito "The Trouble With Harry", de quinze anos depois. Depois percebemos que a velha professora seá o pivô da coisa, pois duas vezes alguém a tenta matar, numa das quais vezes Iris sofre uma pancada na cabeça. Já fomos também informados de que Vandreka é uma ditadura. O comboio parte e Iris senta-se em frente da velha inglesa que a ajudou depois da pancada. Os companheiros de cabine têm o aspecto que só podem ter num filme de Hitchcock: sinistros. Temos direito a mais dez minutos de filme no comboio, apresentação de mais personagens secundários, toma de chá na carruagem-restaurante (Harriman's, não esqueçam...) e depois finalmente, Iris adormece... e quando acorda a velhinha inglesa desapareceu. Levou meia-hora o filme a dispor todos os seus elementos, como um guardanapo de papel cortado cuidadosamente à tesoura, e que só no fim se abre e se percebe. E não só a velha desapareceu como todos os personagens do comboio sem excepção dizem que nunca a viram, e que Iris sempre estivera sózinha ! Há inclusivamente um Dr. Harz, neurocirurgião (Paul Lukas), que pretende explicar tudo como se de um quadro alucinatório pós-TCE se tratasse...
Mais não digo. Prestem especial atenção a tudo, e também aos amigos do críquete, que dão pelos nomes de Caldicott e Charters (Dupond & Dupont...).
Diálogos sublimes, detalhes às dúzias para o encanto dos aficionados, mensagem anti-pacifista própria para os tempos de então - 1938 - e sempre um tom de comédia, de inverosimilhança, de cá estamos nós a divertir-mo-nos todos, que torna esta obra-prima ao mesmo tempo leve e eficaz ! Um dos melhores filmes ingleses, pois então, de sempre.
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segunda-feira, maio 16, 2005

Confused ? You won't be...

Esta frase ficou-me gravada. Era a frase de fecho do programa mais engraçado que eu já vi na televisão. Tratava-se de uma sitcom americana de nome Soap, e passou em 1977-81 na ABC, e cá pouco depois. Nela ganhou tarimba Billy Crystal, e os episódios desta Soap... to end all soap... operas, eram verdadeiros motores de incontinência. Julgo que ainda estão a passar na Sic Comédia, não sei a que horário. Recomendo, oh se recomendo. Humor cem anos à frente de. E aqui vai um link: http://www.televisionheaven.co.uk/soap.htm . Confused ? You won´t be, after the next episode of... Soap !

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sábado, maio 14, 2005

O Benfica ganhou

Parabéns. Vamos a ver quarta-feira.

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sexta-feira, maio 13, 2005

Luis Figo na selecção


E cá temos o nosso amigo Figo de volta à selecção portuguesa, tardiamente à procura de fazer história quando tal coisa lhe falhou sem glória nos clubes em que esteve: Barcelona e Real Madrid. Figo não tem muito a perder: a sua carreira clubística a partir daqui só pode ser a descer. Esperemos que Portugal não perca com a rentrée. Atento, Scolari !  Posted by Hello

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Erykah Badu, hoje


Um amigo meu, que como sabem é médico, in times of trouble não ouve Simon & Garfunkel mas sim Erykah Badu. Não é difícil explicar porquê: A música desta negra do Texas - 3 álbuns - é dos melhores agonistas endorfínicos. Vidé imsucks.com sobre. Hoje o meu amigo médico teve que ouvir um pouco de, e passarão uns dias antes que o CD saia do mini-prato.  Posted by Hello

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quinta-feira, maio 12, 2005

O Pároco do Lordelo do Ouro

O pároco do Lordelo do Ouro oficiou o funeral da Vanessa, uma criança de 5 anos encontrada no Douro e provavelmente assassinada pelo pai e pela avó. E resolveu aproveitar a ocasião para dizer que matar um embrião era pior do que matar uma criança como por ex. aquela cujo funeral era ali. Poeque o embrião estava indefeso e a Vanessa podia gritar.
Sr. Padre Domingos, não é que o senhor tenha razão, que também não a tem, mas o momento para a prelecção, terá sido o mais adequado ? É que não há criança mais indefesa do que aquela que já está morta, e assim a Vanessa uma vez mais foi violentada. E pelo senhor.

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quarta-feira, maio 11, 2005


Repito: A Coruña... Posted by Hello

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Claro que do outro lado de Santa Cruz está o centro de todas as atenções, A Coruña. Posted by Hello

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Há uns tempos falei do concelho de Oleiros, colado á cidade de A Coruña, como um lugar muito apetecível para viver. Eis Santa Cruz, com a sua pequena praia e castelo, no dito concelho. Bueno... Posted by Hello

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terça-feira, maio 10, 2005

Putin, o cripto-democrata

Já li muita coisa sobre como não se devia exagerar na apreciação da deriva totalitária que a rússia está a tomar sob a direcção do judoca e ex-espião Vladimir Putin. Para melhor esclarecimento e descanso das famílias recomendo a leitura deste artigo da New Republic Online, escrito por alguém lá de dentro.

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segunda-feira, maio 09, 2005

Obrigado Liedson, pensará Peseiro

O próximo Benfica-Sporting tem tudo para correr bem a José Peseiro, até tem Liedson fora do encontro. Estando a equipa sportinguista em primeiro lugar após vitória ao Guimarães (golo de Tello !), como motivá-la para ganhar aos vermelhos ? E oop-la truque da manga, manter o Liedson em campo que ele de certeza faz asneirita. Jogadores importantes para o derbt ? Enakharire, por ex., uma boa primeira parte do Douala. E se ouver Pinilla melhor. Senão, Niculae, ou o Mota, sei lá. Hugo, deixá-lo em casa, e, convém não arriscar, Polga no banco.
Portanto: Ricardo; Miguel Garcia, Beto, Enakharire, Rui Jorge; Custódio, Rochemback; Sá Pinto, João Moutinho, Douala; Niculae. Substituições óbvias: Viana, Barbosa, Pinilla. O Tello entra onde não ouver caixa para, no lugar do Rocka, por ex.

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domingo, maio 08, 2005

Gaia, outra vez

Notícia local no Público de 6/5: apresentação do projecto de revisão do PDM de Gaia. Mais pontes e pontes, os Carvalhos como 2ª centralidade (se houvesse lógica seria outro concelho...), e retirar da reserva agrícola os terrenos nos Carvalhos ou junto
à Av República que deixaram de ter lógica para tal. E assim se decreta o fim das últimas bouças, das que a minha amiga Cristina P via de manhã de sua casa e lhe forneciam odores e ruídos, quadros alternativos, um pouco de sonho e paz, e para onde depois como criança ia brincar e perder-se, terras que agora - claro - melhor será construi-las, empacotá-las para mais e mais eleitores termos...
Acabem com a mega-Gaia (pôr Carvalhos como concelho é uma ideia) e acabem com o Luis FM, ou esse senhor Jorge Queiroz, o da Gaiurb.

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No liceu, sempre achei a geometria algo aborrecida, mas na aeróbica Jane Fonda redefiniu o ângulo escaleno. Nesta imagem não sabemos bem o que nos é dito: sim ? não ? que tal ires dar uma volta ? Ou... Que farei com este corpo longo, extenso, vamos dele fazer serviço, por serviçal possa eu encontrar saída para este desafio em ângulo a que não escapo, que farei com este corpo  Posted by Hello

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Anos setenta outra vez, não sei de que filme. E é preciso coragem para mostrar estas pernas todas. Problem ? I ain't got no problem ! Ou... vejamos, eu peso o que estas pernas pesam, retiro delas o meu sentido e o meu sentir é provar como o peso se pode transformar em energia pura, motor de atrito zero, harmonia das partículas elementares, pelo menos das mais pesadas...  Posted by Hello

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Esta é uma imagem pré-Vadim, creio, Cheira ainda a anos cinquenta. Ainda Jane não saltara pela janela. Ou... Mandam-me estar assim. Não é esta a minha cor. Mas eu sou assim: componho a imagem adolescente conforme a encomenda que é feita. Amanhã não.  Posted by Hello

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Jane Fonda, anos sessenta, por Roger Vadim. BB2, mas muito mais bonita, não acham ? E soube dar o salto do fetiche quando foi preciso. Ou...  Posted by Hello

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Jane Fonda em Klute. Anos 70, sem dúvida. As prostitutas sempre tiveram alguma facilidade para ganhar óscares, vá-se lá saber porquê. Mas Jane está aqui mesmo muito bem. Ouve ao mesmo tempo um caso com Donald Sutherland, o co-star, e o filme mostra New York antes da limpeza. Ou... Não seria o sexo uma coisa mais simples se pago pensem embora a sujidade e os odores mas que pena eu sei que vão limpar esta cidade mas os telefones vão continuar a tocar porque o sexo é mais simples se pago.  Posted by Hello

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Jane Fonda, vejam lá.

Jane Fonda tem hoje 67 anos. E quase já ninguém se lembra dela enquanto actriz de cinema. E menos ainda enquanto objecto de desejo. Eu vou dar uma ajudinha. Esta mulher, nascida a 21.12.937, é – todos sabemos – filha de Henry Fonda. Pai este que parece não ter sido fácil de tragar. A mãe suicidou-se quando ela tinha 13 anos de idade. O ser actriz aconteceu na vida de Jane Fonda quase por acaso. E quem a lançou para a fama, o realizador e 1º marido Roger Vadim, quase a estragava a fazer dela com Barbarella (1968), uma BB futurista. Levava porém já vários filmes feitos de ambos os lados do Atlântico, e logo a seguir aconteceram They Shoot Horses, Don’t They ? (S.Pollack) e depois, a confirmação e o Oscar com Klute (1971, A.J.Pakula), onde ela faz um papel de mulher-não-tão bonita-quanto-isso. Depois, começou a envelhecer lentamente, e umas vezes lembrava o pai ao representar, pois sempre parecia ser Jane Fonda a fazer filmes, sobre tudo e todos. Outras vezes acertava no alvo. Como corolário o 2º Oscar, em Coming Home (1978). Jane Fonda foi-se apagando das graças da crítica. Descobriu o filão aeróbica, e entregou a sua carreira à anaerobiose. No último filme, em 1990, está simpática e doméstica (Stanley & Iris). Tinha 53 anos. Resignada, parecia. E ficou por aqui. Não me interessa discutir política, bulimias ou casamentos. Muito menos aeróbica, embora se pudesse dizer uma palavra ou duas sobre... Vou deixar as imagens falar, com pequenos comentários sobre. Momentos houve em que foi uma grande actriz. Momentos houve em que era lindíssima. Momentos houve em que movia montanhas. Mas mais do que, talvez sempre tenha sido uma rapariga a tentar perceber o que é isso de ser mulher,e Fonda, Jane. Ainda hoje estaremos nisso, aos 67 anos de idade.

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Tapas & Papas

É o melhor sítio para uma sexta-feira à noite, Ló Ferreira, Matosinhos. No stress, no sweat. Pergunta da janta: e quem comeu o Wally ? Ah, ah, ah !

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sexta-feira, maio 06, 2005

Finalmente


O futebol é assim: Miguel Garcia. E José Peseiro já tem a época feita. Grande jogo, no sentido que uma vez mais o Sporting não foi uma equipa isenta de defeitos, mas sim uma equipa onde as qualidades superaram os defeitos. E enquanto assim fôr... Posted by Hello

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Silicone Soul


Silicone Soul são de Glasgow. Afinal ainda se pode dançar em 2005: "Staring Into Space". Posted by Hello

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quinta-feira, maio 05, 2005

Os Meus Sentimentos Radiofónicos


Descobri que existe um "novo romance português". De entre nomes pouco recomendáveis para melhor caracterizar a população que preenche este fenómeno, descobri um: Dulce Maria Cardoso. Um amigo meu, que é médico, ia ontem fazer urgência e ouviu uma sua entrevista na rádio. A senhora dizia ter como sua intenção primária fazer chegar a história, o romance "direitinho ao coração do leitor". Há gente que não mede o que diz. Esta senhora já tem o primeiro romance traduzido em França: "Campo de Sangue", traduzido para "Coeurs Arrachés". Capa mostrando Lisboa mais seu eléctrico a descer a calçada. E ? O 2º livro, proeza de estilo a ajuizar pela entrevista, chama-se "Meus Sentimentos". O meu amigo, que é médico, está preocupado porque esta senhora nasceu, como ele, em 1964. Em 1964 nasceu também um doente dele que, aqui há uns dias lhe referiu que o seu pé direito "estremingava". Ao fim de uns discretos pedidos de esclarecimento percebeu que o pé torcia. 1964: it was a very good year. Posted by Hello

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quarta-feira, maio 04, 2005

E então para onde vamos ?

Tocou a uma campainha. “Já vai”. Como se soubesse. “Entre, a casa é sua” Era uma brincadeira, não uma ironia. E sentaram-se.
Encontras alguém e logo uma palavra aparece como um selo, agarrado à testa dessa mesma pessoa, como um ficheiro anexo. E a palavra pode ser aborrecida, até conscientemente inexacta, pede-se à palavra para sair mas ali fica, a bailar. E aqui a palavra era “enleio”. Onde lera ele essa palavra, egrégia, antiquíssima, coisa de brumas e virgindades, mas a atrapalhação que sempre o possuia ao entrar naquela casa ele classificava-a assim. Julio Dinis, nem mais. Porque aquela mulher de sessenta anos conhecia-o em fatias finas, ao microscópio, toda a trama. E abria-lhe a porta sempre com um sorriso. Há coisas que se agradece.
Perdera o marido em acidente há uns anos, de três filhos nenhum lhe frequentava a casa com assiduidade. Livros e livros, e um cão. Dizia que um cão é mais simples. Olhos claros e cabelo apanhado, um cigarro meio fumado após cada almoço. Recém aposentada porque fôra professora, e cedo. Fazia cursos sobre cursos, os quais depois dizia detestar, pois discordava do que lá aprendia. “Menino o que toma ?” “Conselhos, dois a três” “Preparo um chá. Os conselhos vêm depois. Deixe-se estar sentado”
Chamava-lhe Liza, porque ela era Elisa Maria, e porque fora sua sogra durante seis meses. Falamos agora da filha mais nova, a qual depois fôra praticar advocacia para o Brasil, e por lá ficara. Mas voltemos. Tratava-a por tu, e ambos tinham prazer nisso. Ela fazia da proximidade uma gestão parcimoniosa. Estava-lhe agradecida, um casamento estapafúrdio tinha dado rumo (Brasil) a uma filha muito desarrumada. Andava por lá, consta, a defender os Sem-Terra.
Os gestos eram poucos, ele fazia girar os olhos sobre a casa, refazia as estantes, os objectos conhecidos. Aconchegava-se. E esperava pelo seu chá. Veio o cão resmungar. Chamava-se Santo Lenho, de seu nome completo. Mas ela reduzira a coisa a Santo, como a série da televisão. Para não ofender. E esclarecia não ter sido dela a ideia do apósito.
“Então ?” O mimo. “Não me queres ler a sina ?” Ela abriu os olhos. “Menino, não são horas. E não são anos ! Não se oferece uma mão que já esteve na família !”

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terça-feira, maio 03, 2005


Um amigo meu, que é médico, diz que vai parar de escrever cartas. E que vai passar a fazer encomendas. Posted by Hello

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segunda-feira, maio 02, 2005

Imposição de Insígnias

Um amigo meu, que é médico, estava ainda há pouco muito pensativo a conversar comigo. Dizia-me ele que, pelo 2º ano consecutivo, era padrinho de um aluno finalista de medicina. Sendo este meu amigo docente voluntário de não uma mas duas cadeiras, diz ele saber que só na cadeira de que é assistente no 6º ano poderá deixar a mínima marca que depois justifique a distinção. "Tu conheces-me", dizia ele. "Grandes teorias ou grandes aulas, não é comigo, não tenho tempo, e a fisiopatologia já não durmo com ela há uns anos" E parava e reflectia: "Alguma inteligência, alguma dedicação, alguma diferença na forma de mostrar a medicina, se é que a mostro (e ria-se) não sei, algo será, pois eles sabem que não é por mim que obterão emprego, eu até faço tudo isto de graça..." Ou... "O corpo docente da faculdade está muito mal para me escolherem a mim !" Eu obviamente aqui discordava. E deixei-o a emborcar umas cervejas, intrigadíssimo. "E até podia ser o 3º ano, não fosse em 2003 eu não ter querido mudar as férias ! A miúda ficou mais triste..." "Eu com eles às vezes de medicina nem falo muito..." E bota e vira... não acabava de entender este meu amigo tamanha distinção. Intrigado, mas também agradecido...

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José Peseiro


Honra lhe seja feita, coragem não lhe falta. E a cada jogo a gestão dessa coragem tem sido feita com a mesma eficiência que a gestão do plantel leonino que, como sabemos está por arames, e cheio de "buracos"...
Vejam só: em Braga até deu para o Hugo voltar a jogar... Pinilla está feito um senhor... o Tello até serviu para alguma coisa, e temos o Ricardo moralizado...
E não só: Douala descansado (ainda não se reparou que ele só dura 45' ?), Liedson descansado e "picado", o Pedro Barbosa e o Carlos Martins idem (outros que só "dão 45'...)
E se a equipa A resolver o Alkmaar na 5ª feira, talvez depois alternando B-Guimarães, A-Benfica (ou um best of)...
E se não fôr, e se o castelo de cartas todo ruir, como até mais provável é - nada de taça UEFA, 2ºs ou até 3ºs na Liga - que se lixe, é futebol, o Sporting foi a equipa com maior piada (treinador incluido), e que a espaços melhor futebol jogou. Sem o Sporting esta Liga, bem podiam deitá-la ao lixo... Podem agradecer ao José Peseiro. Posted by Hello

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domingo, maio 01, 2005

Figo, Luis

Quem com ferros fere, com ferros é ferido. Eis a moral da história de Luis Figo. Passando por cima os exageros da inchada barcelonista, o nosso amigo e herói Figo foi para o Real por dinheiro. E é só isso hoje o futebol ? Gladiadores modernos, a morte (futebolística) é o seu destino certo, pena que neste caso Figo esteja a morrer no banco de suplentes da equipa que hoje por hoje já decidiu ser Figo quem vende menos camisetas e menos saudade deixará aos fãs. Porque nem Zidane, um deus caído em desgaça própria (mas deus...) nem Beckham, nem Ronaldo, nem Owen foram para o Real como foi Figo. Querer ser só um grande profissional é uma coisa, quer ser um mito é outra. E Figo passou ao lado de o poder ser algum dia. Não é Garrincha quem quer. E não se pode ter tudo, quando se está num clube que é uma espécie de quente e frio, e onde nunca se esteve na parte mais quente da sobremesa. Quem com ferros fere...

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