domingo, abril 29, 2007

O Parque Eólico de Montesinho

Pf ler este post. Certo, Miguel?

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quarta-feira, abril 25, 2007

Poceirão: o que é isso?


Já antes do 25 de Abril se falava de um novo aeroporto para Lisboa.
Os estudos preliminares que foram lançados a público em 1969 apontavam para Rio Frio, e assim eu lembro-me, pequenino mas leitor, de reportagens por ex. no Século Ilustrado ou pouco depois no recém-criado Expresso, onde se falava dessa localização como a definida para o novo aeroporto.
A Ota tem basicamente dois pais: Elisa Ferreira que assinou o parecer negativo ambiental sobre Rio Frio (RF); e João Cravinho, que decidiu avançar com a Ota para “competir com Barajas”.
Algumas considerações são devidas:

1.Não é possível competir com Barajas. Este considerando é tão evidente que nem vale a pena perder muito tempo com. Lisboa não é Madrid, Portugal não é Espanha, etc., etc. Deixemo-nos de tretas.
2.O parecer negativo ambiental sobre RF baseava-se em 2 itens, ambos muito importantes: o montado de sobreiros a destruir, dezenas de milhares de árvores, e o aquífero subjacente à futura pista, fundamental para milhões de habitantes da Grande Lisboa. Acrescia ainda um aeroporto no meio das linhas de circulação das aves entre o estuário do Tejo e o estuário do Sado, com os perigos para a navegação aérea daí decorrentes. Estas 3 questões são muito importantes, e parecem-me incontornáveis.
3. Acontece que um professor catedátrico do IST (que não é uma espécie de licenciado qualquer) refere que a localização do Poceirão, uns kms deslocada para leste do RF, sofreria de óbices ambientais muito menores do que RF, mantendo as vantagens já reconhecidas há 40 anos.

E quais são as vantagens para a localização na Margem Sul do novo aeroporto de Lisboa? Três, a saber:

1. Maiores possibilidades de expansão, o que é óbvio para quem conhece as zonas em questão.
2. Menores custos, pois os trabalhos de terraplenagem, etc. serão muito menores.
3. Melhor integração com as redes ferroviárias e de portos do país, se seguirmos a sugestões que vários especialistas fazem do TGV descer a leste do Tejo para entroncar (no aeroporto) com a linha Lisboa-Madrid, fugindo ao funil da entrada por VFXira, com menores custos, e melhor interacção com os portos de Lisboa, Setúbal e Sines. A interacção Ota-TGV afigura-se um nó górdio para uma Linha Porto-Lisboa que já por si tem dificuldade em justificar-se isoladamente. E o Norte não precisa da Ota, pois terá o Sá Carneiro…

Portanto resta perguntar: quando se fará uma boa avaliação ambiental do Poceirão? Ou o problema reside em que as populações peri-Ota, Leiria, Santarém, Coimbra até, eleitores PS por tradição, não poderão aceitar uma nega?

P.S.: a fotografia acima é de terrenos na Ota... hoje.

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O 25 de Abril e António de Oliveira Salazar


25 de Abril. E a cabeça dos portugueses ainda a pensar em quem cá mandou no século passado muito, demasiado tempo. Salazar deixou o poder há 39 anos. A maior parte dos portugueses de hoje não conheceu Salazar. Um ditador brando que não precisou de ser mais porque o país não lho pediu.
Possível salvador das finanças de um país pobre ao instituir aquilo que os historiadores chamaram a “ditadura financeira”, arruinou o país que se seguiu com uma visão retrógrada das opções para o progresso que se pedia, com a agravante do início da guerra colonial ter criado um sorvedouro de dinheiro e de jovens, com um forte ónus diplomático internacional. Salazar teve, infelizmente, o seu tempo, que se arrastou neste país bem mais do que o devido. Os portugueses esquecem que o país, nos anos 60, vivia encravado entre o analfabetismo, a guerra e a emigração maciça. Portugal perdeu mais de 1 milhão de residentes na década de 60, para a França, a Alemanha, o Luxemburgo, etc. Não partiram em lanchas mas sim ao salto pelos montes da fronteira. Lunaticamente o país continuava a chamar colonos para o Zambeze, em Moçambique, e construiu a refinaria de Sines para o petróleo de Angola que pouco depois deixou de ser seu.

Salazar sucedeu a 30 anos de instabilidade governativa Republicana, que tinha começado com o regicídio do Rei D.Carlos e seu filho primogénito. Instabilidade governativa com greves, atentados, motins, revoluções, um pouco como em outros países europeus, no período da viragem do século e no período entre-guerras. Instabilidade que doeu mais a um país que era pobre, atrasado, sem carvão, sem ferro, e sem capital para fazer render as suas colónias. Está por fazer uma boa história sobre a 1ª Republica, por ex. E está por fazer o enterro adequado de um homem que nem foi grande, nem foi bom, nem na prática foi nada de jeito, chamado António Oliveira Salazar.
Dizem que foi honesto. Na "sua" Constituição aprovada em 1933, as abstenções contaram como votos a favor.

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sábado, abril 21, 2007

2006 St Elsewhere




Gnarls Barkley não existe. Ou melhor, o que parece ser o agressivo nome-de-guerra de alguém vai-se lá e descobre-se que é dois DJ's/produtores, vagamente já conhecidos na praça. Nomes? Cee-Lo Green e Danger Mouse, or whatever.


O nome porém a fixar é o de cima, e o disco construido à volta do tema "Crazy", e devo ser a última pessoa do mundo a descobrir o 1º n.one-hit-of-downloads-only.


E o que é esta música? É muita coisa. O que não é de certeza é para dormir. Soul, funk, hip hop, uma misturada brutal com muito trabalho de estúdio e muitas aminas simpaticomiméticas - nem que por agonismos indirectos (eh, eh, eh... esta é para quem sabe...) e exaustão de receptores!


Às vezes temos dúvidas, mas a maioria dos temas deste disco respiram um punch e uma alma ausente do resto de 2006.


Vibrante! Gnars Barkley/St Elsewhere, um dos álbuns do ano que passou, certamente.




PS.: como vês, Sr.Blas, tardo mas não falho...

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Neil Young 1969


Este disco, o 1º a solo de Neil Young, algumas virtudes tem, e uma delas é a colaboração de um tal Ryland Cooder, futuro Ry...
O disco é heterogéneo e desigual, assim dizem as crónicas e com razão, mas praticamente tudo se aproveita vindo de quem vem. Neil Young ainda algo indeciso por onde ir, mas as pistas estão aqui quase todas.
Para mim, mais interessante ainda que a referência "Loner" é a canção "The Old Laughing Lady", com coros femininos afunkalhados.
Se este disco tivesse saído em 2006, onde estaria no "best of" final dos senhores que sabem de música?
Deixo-vos com a letra de "Te Last Trip to Tulsa", todo um statement daqueles tempos... especiais, pós-67 -

"Well,
I used to drive a cab,you know
I heard a siren scream
Pulled over to the corner
And I fell into a dream
There were
Two men eating pennies
And three young girls who cried
The West coast is falling,
I see rocks in the sky.
The preacher took his bible
And laid it on the stool.
He said: with
The congregation running,
Why should I play the fool?

Well, I used to be a woman,
You know
I took you for a ride,
I let you fly my airplane
It looked good for your pride.
'Cause you're
The kind of man you know
Who likes what he says.
I wonder what's it's like
To be so far over my head.
Well, the lady made the wedding
And she brought along the ring.
She got down on her knees
And said: Let's
Get on with this thing.

Well, I used to be a folk singer
Keeping managers alive,
When you saw me on a corner
And told me I was jive.
So I unlocked your mind, you know
To see what I could see.
If you guarantee the postage,
I'll mail you back the key.

Well
I woke up in the morning
With an arrow through my nose
There was an Indian in the corner
Tryin' on my clothes.Well, I used to be asleep
You know
With blankets on my bed.
I stayed there for a while
'Til they discovered I was dead.
The coroner was friendly
And I liked him quite a lot.
If I hadn't 've been a woman
I guess I'd never have been caught.
They gave me back my house and car
And nothing more was said.

Well,
I was driving
Down the freeway
When my car ran out of gas.
Pulled over to the station
But I was afraid to ask.
The servicemen were yellow
And the gasoline was green.
Although I knew I couldn't
I thought that I was gonna scream.
That was on my last trip to Tulsa
Just before the snow.
If you ever need a ride there,
Be sure to let me know.
I was chopping down a palm tree
When a friend dropped by to ask
If I would feel less lonely
If he helped me swing the axe.
I said: No, it's
Not a case of being lonely
We have here,
I've been working on this palm tree
For eighty seven years
I said: No, it's
Not a case of being lonely
We have here,
I've been working on this palm tree
For eighty seven years
He said: Go get lost!
And walked towards his Cadillac.
I chopped down the palm tree
And it landed on his back."

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Diário de uma casa - 16/4

Assitir a uma 1ª reunião de condomínio é como chegar a um novo país e descer do avião. Os cheiros, as caras, os gestos, é dever estarmos atentos a todos os sinais.
E assim a 1ª intervenção do jovem engravatado da empresa responsável:
"Ora portanto, temos aqui esta despesa com as floreiras, 325 euros..." Interrompem: "Essas floreiras já estão ali há 10 anos, são as mesmas!" Outra pessoa: "Há 10 anos não, só há 3, 4 anos..."
Ler os sinais...

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Suficientemente Esperto

Um amigo meu, que é médico - Internista - contou-me uma história engraçada, que já aconteceu há algum tempo.
Estava internado em Cuidados Intensivos um Neurocirurgião famoso, já jubilado. Em conversa sobre um filho do mesmo, comentou um familiar: "O pai queria que ele também fosse Neurocirurgião mas, coitado, acabou Internista, não era suficientemente esperto."

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segunda-feira, abril 16, 2007

E Volta

Uma criança e um
Gato.

Chamemos-lhe
Empate.

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21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31/M, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13/A.

Não se ouve
Falar do
Risco de
Extinção das
Mais
Diversas
Espécies de
Serpentes.

$$

Traduzindo palavras
Celtas para hoje,
O pecado como dito
Transfega pautas
De conduta do
Mediterrâneo
Oriental para o
Mais ocidental dos
Países.

Embora
O poema seja
Posterior à criação
Do St Patrick's Day,
A bem dizer.

$$

Pétala.
Um braço, ou
Um peito.

Uma flor é
Sempre plural.

$$

Finalmente parece
Que Deus será
Criado em terrenos
De Mira, com
Capital espanhol.

$$

Diz-se: o
Silêncio tem
Mil vozes.

Nenhuma é
Divina.

$$

A maior dificuldade
Deste ano será
Portanto
(voltar a)
Encordoar
A voz.

$$


Já não me lembro
Em que língua
Parei de cantar
Primeiro.

$$

Não foi com a levitação
Que se ganhou uma
Nova perspectiva.
O que são na
Verdade 10 cms?

$$

Espreitar,
E decidir.

$$

Quando a artéria
Encontra a veia
Sem o fino rendilha-
Do
De permeio,
Ou é obra de
Engenharia
Ou motivo
De receio.
Ou ambas
Podem dar à costa.

Corta-se em
Tiras fininhas
E leva-se a
Capilar.

$$

O mar, crescido,
Ergueu de areia um
Muro para não ver
A cidade.

$$

Engano-me.

$$

Não há mais a
Grande Aventura.

$$

Lázaro ressuscitou
rapidamente, mas
Só recuperou
A voz dias
Depois.

A diferença
Entre a velocidade
Da luz e a
Do som.

$$

Muitas e variadas coisas
Não funcionam.
A bela e grande casa
Continua por
Achar.

$$

O v de visto
Na salamandra.

$$

Os sinos e não a
Voz humana, será
Isto uma definição
De Europa?

$$

Tentarei morrer
Primeiro.

$$

O Mal é hoje
Uma atracção
De feira.

$$

Quando o espaço
Não chega pode-se
Sempre falar de
Quarto Minguante.
Mas conseguiremos
Nós ultrapassar
A Lua Nova?

$$

A palavra abatido
É como as neoplasias,
Há a forma benigna,
E há a
Outra forma.

$$

Há alguns anos
As ninfas
Alegravam rios
E vales.
Hoje, com os centros
Comerciais, eis
Que as mesmas jovens
Não cumprem o
Desiderato,
Embora haja uma
Ou outra que tem a

Mania.

$$

para a EM

A pequena face
Transtornada
Eras tu, agora
Muito jovem
Mãe, a cara
Encolhida para
Ainda mais te
Pareceres com
Outra, sem sonda,
Todo um mito - e
O que são os
Elementos,
O Bem e o
Mal aliados,
O rugir de
Uma dúvida,
Que bicho sou
Agora,
Aquele que acabou
De parir,
Ou aquele que
Foi parido estes
Anos todos
Pela
Minha avó.

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Do Carvalhido

Hoje à tarde passei por uma casa onde já vivi. De lá lembro-me que se via o mar. Era como uma casa do futuro, tinha espaços desenhados com funções que se adaptavam, cresciam, desapareciam até, era uma casa imprevisível. Também clandestina era a casa, construida ainda naquela transição entre o Portugal de antigamente e a legalidade. Ali vivi – quanto tempo? Cá por baixo, em várias fatias como uma pizza espraiava-se um Porto em transição, de bairro periférico. Casas sociais, uma escola, uma rua recta que foi antiga saída de cidade para as praias do norte. Uma igreja quase capela com templo novo logo atrás, escondido, construtivista. Prédios novos, algum que outro laivo de planeamento, o Carvalhido, que é o bairro de que falo, é um misto da Constituição e de S.Mamede de Infesta.
Quanto tempo vivi naquela casa? Nao me lembro, é estranho, mas não me lembro. Lembro-me sim que o Sol nascia à esquerda dos altos da Lapa, corria o céu a iluminar as obras da VCI, punha-se no mar.
Ainda gosto muito da casa, lá no alto, branca e azul, como fruto de árvore que só se mordeu uma vez, longamente, não correu bem, mas onde apetece voltar com a boca toda. Como fatia de bolo onde ressalta a camada de cima, mais fina. Partes há do interior da casa que quis esquecer. É a única explicação possível para não me lembrar.

E provável.
Esqueci a disposição da sala. Esqueci o quarto. Há espaços que já não me lembro da utilidade, sequer se estavam lá. A orientação nascente-poente, assim se organizava o dia, os pequenos-almoços a nascente. Lembro-me que no hall lá estava o Amadeo que diz ENTRADA. Esqueci o quarto.
Lembro-me de entrar.

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domingo, abril 15, 2007

"Dizem que é uma espécie de Engenheiro..."

Pode ser que o caso Sócrates-Universidade Independente signifique o começo do fim para este Primeiro Ministro. Pode ser.
A licenciatura de José Sócrates (JS) revela, no seu método de aquisição, todo um rocambolesco empilhar de documentos e de certidões até chegar ao canudo final, e espelhará a tal “falha de carácter” de que fala Marques Mendes, e que os portugueses podem não perdoar. Tudo depende, vejamos de quê.
A popularidade de JS é possivelmente mais consentida que sentida: sabemos que ele não é bem o que diríamos uma “boa pessoa” - querida. Sabemos. Mas pôs-nos com 3,9% de déficit. E está a desencalhar-nos o barco; a nau Catrineta. Nós também sabemos que as coisas não andavam bem, e que a culpa era assim como que um pouco nossa. E achamos que isto andava a precisar de um Sócrates, isto é, de um lunático obsessivo e casmurro, convencido mas com algumas luzes, e aparentemente honesto, para endireitar a obra. Isto pensamos nós todos. Ou pensávamos. É uma espécie de popularidade que não é bem popularidade.
Ora bem. A questão é: ainda precisamos do Sócrates, ou já não? Já estará a nau Catrineta desencalhada? E a questão é: se se demonstrar inequivocamente que houve grande desonestidade nesta aquisição de título (até agora o que parece mais óbvio é que houve um misto de favor e de desleixo...), aceitaremos nós manter à cabeça do pelotão um homem que deixámos de respeitar? Que de alguma forma nos enganou? Pensaremos com quê? A carteira, a simpatia, a ideologia, ou aquela sensação epidérmica que sempre nos levou também a nunca gostar do animal de sangue frio que era Durão Barroso, ou a detestar o orfeonismo teatral de Guterres, cujas habilidades histriónicas agora, ainda “piormente” caiem sobre os pobres dos refugiados de todo o mundo...
O artigo de última página do Público de 6ª feira passada escrito por VP Valente era humilhante para o 1º ministro de Portugal em funções. A “falha de carácter” está ali exposta. Ora bem: a questão é também: o Portugal este de 2007 ainda se preocupa com “falhas de carácter”? E, por outro lado, não temos todos um primo que é a mais honesta das pessoas mas que não passou da 4ª classe porque para ele os sólidos eram demasiado confusos para serem decorados? Pensemos um pouco no líder da oposição...

Marques Mendes parece estar a falar sózinho: no PSD o momento é de cólicas e contracções de parto, finalmente o super-Sócrates, qual Aquiles, acabou aparentemente de levar com uma seta sabemos onde, há que arranjar novo líder rápido pois sabemos que o “pequenino” não fica bem nos cartazes. É que pode haver eleições...
Mas, buscando bem, não há no PSD ninguém que se perfile como alternativa credível para o cargo: o chorão de V.N. Gaia? O desaparecido António Borges? O horrível Rio ( topam? Outro primo? Outra 4ª classe?) ? Não me lixem. Aliás nem no PS. Nódoas no PS eis umas quantas: os Antónios, por ex. Costa, por ex. Vitorino. Os Antónios do PS são todos como o famoso António Saleiro – assustadores. Não há um que se aproveite. Nos restantes nomes próprios – Jorge, Armando, Jaime, João-filho-de, nada! Melhor fugir! No PS havia alguma alternativa, mas o caso Casa Pia encarregou-se de...

É este governo o governo menos mau que temos tido em bastantes anos. Com os seus imensos defeitos, não se pode negar este facto. Este governo governa. Portugal tem andado um pouco em roda livre ora à mercê ora a escapar de Bruxelas, desde talvez o 2º governo do Guterres. Este governo aliás tem afã em mostrar serviço. E precipita-se. E erra – bastante, aliás. Todos os governos anteriores erravam sobretudo por omissão.
Tudo dependerá agora da arte de Sócrates em desviar a nossa atenção do pormenor do seu título académico para voltarmos às decisões que realmente interessam. E aí Sócrates pode escolher. Pode emendar a mão na Ota, por ex., ou - em parte - nas Urgências. Pôr na calha certa o Metro do Porto. Ou o Metro da Margem Sul, que ouvi dizer é buraco muito maior, até porque ainda não existe. Pode por ex. reduzir Alberto João definitivamente ao abortamento. Avançar com um estudo sério sobre uma regionalização, por ex. a começar no Norte. Etc., etc. O Interior, o Douro... tantas coisas que aí estão à espera...

Afinal, Sr. José Sócrates, ou Sr, Engenheiro (uma cortesia), todo este imbróglio foi apenas uma nova oportunidade, um empurrão para mostrar o que vale, se afinal serve para ficar “para a história”, mesmo com “falha de carácter” e tudo, ou não... Veja isto como aquele golo do Sporting no Dragão aqui há dias: não é que o campeonato não fique cá em cima, estava era a ser demasiado fácil, não acha?
Então vá, vamos ao que interessa... e vamos lá a ver se temos Gente!

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sexta-feira, abril 13, 2007

Do Gato


Afinal Portugal está vivo e até talvez mexa!

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quinta-feira, abril 12, 2007

Diário de uma casa - 10/4

O exaustor, portanto, agora funciona bem demais: o central está novo e pujante, a pestana do nosso não fecha bem (percebem, terminologia técnica, a pestana...).
A tinta dum quarto de banho está a descolar a metro.

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1975 Zuma


Dos álbuns mais elogiados de Neil Young, aborrece-me um pouco esse consenso, "do reencontro com a crítica" blablabla...

Mas um disco que contém "Danger Bird" ou sobretudo "Cortez The Killer" não é para deitar fora.

Não posso deixar de re-pensar que esta nova recente vaga folk fica a milhas, por exemplo, d'ISTO...
"He came dancing across the water
With his galleons and guns
Looking for the new world
In that palace in the sun.
On the shore lay Montezuma
With his coca leaves and pearls
In his halls he often wondered
With the secrets of the worlds.
And his subjects gathered 'round him
Like the leaves around a tree
In their clothes of many colors
For the angry gods to see.
And the women all were beautiful
And the men stood straight and strong
They offered life in sacrifice
So that others could go on.
Hate was just a legend
And war was never known
The people worked together
And they lifted many stones.
They carried them to the flatlands
And they died along the way
But they built up with their bare hands
What we still can't do today.
And I know she's living there
And she loves me to this day
I still can't remember when
Or how I lost my way.
He came dancing across the water
Cortez, Cortez
What a killer."

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segunda-feira, abril 09, 2007

Diário de uma casa - 9/4

Material estorvante da cozinha removido. A Remar não ficou muito contente, pois na remoção o móvel prometido... estragou-se.

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sexta-feira, abril 06, 2007

Diário de uma casa - 5/4


De Álvaro Castelões (5º andar) olhando para nascente - Conde Alto Mearim ,vê-se o perfeito desenho perpendicular de uma ilha. Mais do que bem conservada: primaveril.

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quinta-feira, abril 05, 2007

Diário de uma casa - 4/4

O exaustor que não funciona é o central - e ninguém se queixou ao condomínio? Hummmm....
1ºs sinais de vida do ar condicionado. Funciona, embora apenas quando lhe apetece.

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Diário de uma casa - 3/4

A malta da Remar veio retirar a tralha da garagem, do arrumo, do terraço. Negociações infrutíferas sobre coisas da cozinha também a remover. Impermeabilização e lavagens. Escolha de cores para quartos.

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Diário de uma casa - 2/4


Os pontos de drenagem do terraço já drenam. Abre-se um buraco numa parede. Dia de decapante.

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Diário de uma casa 1/4


Consegue-se destruir duas portas de um armário. Arranca-se papel de parede. Contabiliza-se humidades. Existe uma zona da casa literalmente queimada.

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Diário de uma casa - 30/3

Após instruções telefónicas (divertidas ?!?) da ex-dona, o cilindro voltou a funcionar.

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Nova Casa

Quando se compra casa nova sendo esta já antiga, ou pelo menos entrada em anos, há que ter cuidado...
Imagine-se que se descobre ao comprar que - lugar de garagem, arrumo e terraço - estão fornecidos de tralha, lixo, para deitar fora. Que 1/3 das tomadas estão queimadas. Que há humidade em duas paredes e no avançado do terraço. Que há um ar condicionado que não sabemos como funciona, nem a ex-dona idem. Um exaustor de férias e um cilindro em panne.

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