quarta-feira, setembro 04, 2013

Troia merece um beijo?

"De cigano pra cigano, nã quer comprari? Baxe prá polícia nã vere...". Estávamos na fila para o Ferry e vários homens de etnia cigana queriam vender-nos relógios e óculos de sol. Percebi que sabia regatear - nem me pareceu difícil - e para fim até tive pena, os relógios eram bem giros. Tróia está completamente domada. Troiaresort.sonae.com, suponho. Estacionamento só de madrugada, muito longínquo ou subterrâneo. Subindo as escadas à direita uma Worten, à esquerda uma Sportzone. Almocei um bom bife de atum no Ribamar, virado para a baía e para Setúbal. Ser empregado de mesa é viver em conflito, assim viviam. O bife de atum, morto e bem confeccionado, foi em paz apreciado. A praia logo ali, e fomos. O Design Hotel, visto de perto, parece mais um capricho do que um belo hotel. Melhor vê-lo de longe. Mas, agora a sério, Troia está bem e recomenda-se.
A foz do Sado deve ser o paraíso das alforrecas. Vistas do ferry achamos giro. Abandonadas na areia da praia. Nem por isso. Abstive-me de assustar a Cata, delirante dentro de água, mas estive atento. Em Portugal faz vento e o Troiaresort.sonae.com não ia ser excepção. Ao voltar no ferry ainda mais alforrecas do que à ida, centenas e centenas. O ferry parecia abrir caminho num mar de alforrecas. Golfinhos não vi o que me criou dúvidas sobre a cadeia alimentar na foz do Sado. O Ribamar não tinha sido barato pelo que, após alguma piscina buscámos o Mac de Setúbal. Existe, claro, anexo a um Jumbo como se uma cafetaria do mesmo se tratasse. Como pode?
Pena tive de não ter comprado um relógio...