domingo, maio 08, 2005

Jane Fonda, vejam lá.

Jane Fonda tem hoje 67 anos. E quase já ninguém se lembra dela enquanto actriz de cinema. E menos ainda enquanto objecto de desejo. Eu vou dar uma ajudinha. Esta mulher, nascida a 21.12.937, é – todos sabemos – filha de Henry Fonda. Pai este que parece não ter sido fácil de tragar. A mãe suicidou-se quando ela tinha 13 anos de idade. O ser actriz aconteceu na vida de Jane Fonda quase por acaso. E quem a lançou para a fama, o realizador e 1º marido Roger Vadim, quase a estragava a fazer dela com Barbarella (1968), uma BB futurista. Levava porém já vários filmes feitos de ambos os lados do Atlântico, e logo a seguir aconteceram They Shoot Horses, Don’t They ? (S.Pollack) e depois, a confirmação e o Oscar com Klute (1971, A.J.Pakula), onde ela faz um papel de mulher-não-tão bonita-quanto-isso. Depois, começou a envelhecer lentamente, e umas vezes lembrava o pai ao representar, pois sempre parecia ser Jane Fonda a fazer filmes, sobre tudo e todos. Outras vezes acertava no alvo. Como corolário o 2º Oscar, em Coming Home (1978). Jane Fonda foi-se apagando das graças da crítica. Descobriu o filão aeróbica, e entregou a sua carreira à anaerobiose. No último filme, em 1990, está simpática e doméstica (Stanley & Iris). Tinha 53 anos. Resignada, parecia. E ficou por aqui. Não me interessa discutir política, bulimias ou casamentos. Muito menos aeróbica, embora se pudesse dizer uma palavra ou duas sobre... Vou deixar as imagens falar, com pequenos comentários sobre. Momentos houve em que foi uma grande actriz. Momentos houve em que era lindíssima. Momentos houve em que movia montanhas. Mas mais do que, talvez sempre tenha sido uma rapariga a tentar perceber o que é isso de ser mulher,e Fonda, Jane. Ainda hoje estaremos nisso, aos 67 anos de idade.

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