domingo, agosto 06, 2006

The Year of Living Dangerously





Esquecido está hoje o realizador Peter Weir, e talvez com alguma razão, bons filmes fez mas génio não seria, o que fazer porém com o raciocínio "poesia menor é precisa"...
Peter Weir é um "poeta menor", mas pertencem-lhe dois filme que "eu trago comigo": "Witness", com Harrison Ford e Kelly McGillis e este, de 1982, com Mel Gibson e Sigourney Weaver.
Mel Gibson tinha aqui 26 anos, e era tão novo e inexperiente fora do écran como aparentava dentro, a fazer de jornalista Guy Hamilton, perdido em Jakarta, 1965. Sigourney está sublime. Linda Hunt faz as despesas políticas do filme, sempre um filme delicado, como toda a obra de Peter Weir.
Mas o que importa é que aqui - só aqui - gostei deste rude e simpático australiano, hoje cómico personagem parado há dias pela polícia por embriaguez e anti-semitismo.
Neste filme, "não saber" era o truque, era sexy, e Mel exibiu a sua ignorância durante as duas horas, ganhando Sigourney pelo meio.
E eu que "não sei nada" e nunca ganho nada...
PS.: embora a OST seja de Maurice Jarre, creio que o catchy-tune principal é de Vangelis...
PS2.: o título do filme é em si um convite...

Etiquetas:

4 Comments:

Blogger Sr Blas said...

Coincido contigo: ésta y "Witness" son dos grandes películas. Yo también incluiría dentro de "grandes" a "Green Card" con un genial Gerard Depardieu, "The Truman Show", película que la primera vez que la vi no le encontré nada especial pero que en un segundo visionado me enganchó y uno de sus primeros films: "Picnic at Hanging Rock" del año 1975.

5:17 da tarde  
Blogger William said...

Green Card é um divertimento menor com muito boas cores. Depardieu faz de "lui même" pour épatér les américains. Os outros dois filmes que referes nunca os vi, embora os conheça de referência. O Dead Poets Society talvez seja um filme sobrevalorizado, não achas?
By the way, estás de férias, ou não?

7:45 da tarde  
Blogger Sr Blas said...

Hace una semana que volví al trabajo, lo que pasa es que estoy "aislado" del mundo exterior dentro de la UCI de las infecciosas.

8:15 da tarde  
Blogger Sr Blas said...

Y por cierto, cuando vi por primera vez "Dead Poets Society" en el cine (tendria yo unos 14-15 años) me pareció una obra maestra, una película increíble, lloré de la emoción con el final e incluso volví al cine a verla 2-3 dias después con idéntico resultado. El problema es que es una película que, a mi modo de ver, no resiste un visionado adulto. Las cosas no se ven de igual modo a los 14 que a los 30-40.

8:21 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home