domingo, setembro 12, 2010

10.9

Dia livre vira corrida de obstáculos. Depois de uma piscina matinal decidi fazer um tour de force do Baixo Alentejo, com a anuência "forçada" de quem me acompanhava.
No caminho para Beja as ruinas de S.Cuçufate estavam em período de almoço. O dito almoço foi para nós no Alvito, onde um curioso restaurante se vangloriava da sua citação no guia Michelin e se declarava "presentemente fechado, qq coisa liguem para este nº...". Fomos almoçar a outro lado.
Beja não é uma Évora mais pequena. Beja não sabe o que há de ser. A sua famosa torre visita-se sem informação e com preço zero. A sua praça central - da República - é de vila. E agora? Mas tem um estacionamento subterrâneo pimpão.
Serpa está para lá do Guadiana, rodeada de oliveiras recem-plantadas. Tem cerca medieval e aqueduto que extraia água para os senhores Condes de Ficalho de uma fonte natural através dum hoje arruinado engenho, ainda visível. O palácio, adossado à muralha, semiarruinado também, ainda tem os herdeiros a viver nele, que usufruem duma pequena grande mata de ricas espécies arbóreas, um parque, fechado ao público, intra-muros. Eu gostei de Serpa, Nicolau Breyner.
Moura é maior, mais senhora, menos proletária. Mas o interior não perdoa... senão, porquê a piscina municipal olímpica encerrada? A música dos A-ha a sair dum boca de som abandonadano meio dum coreto em pleno parque de merendas onde uns menores se dedicavam a enrolar alguma coisa que se fumasse enquanto outros se digladiavam em jogos de PC? Este interior alentejano que ainda é o retratado pela Clara P Correia em "Adeus, Princesa."!