domingo, setembro 12, 2010

5.9

A passagem do embrulho em Alcácer do Sal. Nunca ninguém ouvirá de mim alguma palavra em contra de Alcácer do Sal. O Sado, a colina, o castelo, o casario, a comida, a discrição de uma vila que o 2º Afonso fez definitivamente Portugal, século XIII. Dali segue a estrada secundária que nos deposita na Herdade do Monte Sobral, cinco quilómetros depois de Alcáçovas. Antes um desvio levava ao Torrão, desvario antigo. Somos recebidos pelo simpático dono, já idoso, e três Golden Retrievers, a Ginja, o Paco e o Paquito. A Ginja está com o cio e foi atropelada por um bêbado no casamento do dia anterior, que seria destas herdades sem os casamentos, há que casar portanto mais vezes... Tomamos conta da casa e preparamo-nos para a piscina. O dono enganou-se, o pé é de 1,40m o que agradeço. A água está suja, o fundo, etc., outra vez o casamento. Os cães não se importam e vêm beber a água da piscina, acontece o primeiro momento de antologia. Jantar em Alcáçovas a não repetir. Ler, dormir. Às quatro da manhã - sinus, locus, abstinentia multiplex... sim.