domingo, setembro 12, 2010

9.9

P.A. às oito horas para às dez e meia estarmos em Alter do Chão. O pessoal da Herdade, não avisado, correu para nos atender o mais rápido possível. Nota dez.
Chegada a Alter - à coudelaria de Alter, nosso objectivo, a horas. Demonstração de falcoaria a preceito e a rigor, depois a longa visita a todas as dependências. Almoço em Alter no restaurante do Hotel do Convento. De volta à coudelaria vimos a saída da eguada para o campo às quinze e trinta. Integrados num grupo de idosos e idosas, difícil dizer quem mais temia quem, entre as éguas se as velhas. As éguas, prenhas todas. A gestação equina dura onze meses, donde a regularidade anual da "ovulação".
Café na Flor da Rosa no Crato, Pousada e Museu decapitados porque estavam a preparar "um evento". Núcleo de estatuária medieval de "Virgens com Menino" do MNAA ali etiquetadas de 1 a 25. Pedi na recepção a legenda e responderam-me "ah, sim..." Alguém à minha frente fotografou-as todas a esmo dizendo "depois no computador lá em casa vê-se muito melhor!". Ao ir embora da Flor da Rosa, junto à estrada uma velha fábrica de carvão vegetal é como que uma viagem no tempo.
Portalegre é a única capital de distrito deste país sobre a qual - que dizer? Fomos ver. Terá começado numa colina - onde a matriz-sé catedral e, atrás, o castelo, desceu até um recesso onde está o rossio, e depois voltou a crescer ora para a colina em frente, ora para a encosta mais abaixo. A porta por onde se penetra na Portalegre antiga merece atenção. A sé é feia, não se entrou. Há uma livrariazinha - "Ponto Final Parágrafo" que também é cafetaria.
Acelerando um pouco, e o Alentejo presta-se, voltámos ainda a tempo de "piscinada". Jantámos n'"O Rotunda".