sexta-feira, novembro 25, 2005

Férias - dia cinco ponto dois


A fortaleza cheira-me a séc. XVIII e está imaculada. As vistas são imponentes, por entre brumas e morrinha. O cabeço de Tui, o Minho espraiado, as pontes, o campo, o monte Faro e demais irregularidades dum e do outro lado. Terras aqui irmãs como em nenhum outro lado. E irmãs na gula: dos lençóis, do bacalhau bem cozinhado. Não encontrámos uma sapataria decente dentro da fortaleza. A minha esposa, que conhece Valença melhor do que eu dizia que antes, mas agora... A fortaleza especializara-se cada vez mais em...
Almoçámos no Solar do Bacalhau, razoavelmente. A lembrança do bacalhau com broa do dia anterior ali estava, daí a palavra "razoável". Bom serviço, bom Alvarinho. Descemos depois à Valença extra-muros e perguntámos por uma sapataria, que lá apareceu. Dois pares de botas foram assim comprados, e a bom preço.
Antes, e depois de almoçar, dera-se uma volta pelas muralhas, rodeando a pousada de S.Teotónio e saboreando as vistas. Como ruído de fundo o das pessoas atarefadas à distância de uma rua. Mas era pouca a companhia, um par de namorados, umas irmãs espanholas, nuestras hermanas portanto... a frontaria alta de casario que Valença apresenta de frente para Tui é de orgulho. A rivalidade tem 800 anos. Ficou decidido: a Valença temos que vir um dia de noite.
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