quarta-feira, abril 03, 2013

Comentários à homilía do Cardeal Patriarca, segundo tomo.


É para que não me aconteça como ao Paulo Assunção.

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Algo equivalente a uma luz de presença queria.

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Os sarilhos, como os queres?

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A toalha do almoço na minha casa nunca se levanta.

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É nos dias de casamento que há manobras perigosas.

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O hedonista cede demasiado aos anacolutos.

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Costa Nova do Prado de seu nome completo.

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Encomendava as facas ao telemóvel, detalhando os gumes.

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Perder é-me frequente e perder-se alguém um êxito mas para quem?

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O aforro rima com inverno.

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Rara esta terra que permite, contempla, apoia firme.

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Às vezes tenho um dia barroco.

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Ainda se escrevem muitas cartas astrais.

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Passará o itinerário de complementar a principal.

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Uma pequena percentagem da água escapa-me por entre os dedos, agora tu.

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Um dique. Um fio de água. O tempo duas vezes.

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Brasileira em "V".

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Um abrigo um avental de cozinha.

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O amor é uma metáfora cereal. As pipocas sendo...

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Caderno de obrigações.

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"O que estás aqui a fazer?", perguntava-te a minha cerveja em copo de plástico.

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Uma noite os mortos decidiram virar a mesa, ferindo dois dos vivos presentes aleatoriamente.

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Como é o teu ideograma?

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A desarrumada figura não esconde, revela, não cancela, remete.