sexta-feira, março 29, 2013

Ultimas reflexões para o papa Francisco, depuradas, corrigidas.


A olhar para o mar, para além do mar.

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A mocidade é apenas o instrumento.

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Uma garrafa e não dormi.

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Vou pôr este terraço em jogo.

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Uma dilúvio quarenta anos é p'ra molhar tolos todos os dias...

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A pedra polida deixa de ser pedra?

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Eu sei que aquela margem tem inveja de nós.

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O casario é composto por mulheres e pouco mais.

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Porque subir aos céus quando um chega?

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Da Europa só vai restar o euromilhões.

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Esse corpo, pensando bem, é um anacronismo.

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Nunca houve casamentos que durassem mais do que a ocupação de Ormuz pelos portugueses.

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De entre as árvores tu preferes todas.

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Este actor come, bebe; hesita.

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Existem mundos para onde se entra por um postigo.

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O crude a história acontecida, o tempo que passou o petroleiro que transporta.

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A mesa no terraço parece um livro aberto, e as palavras musgo.

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O tijolo composto por uma só ideia aquecia a noite.

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Ele ardia por amor sessenta horas seguidas e garantidas dizia no papel, apagou-se ontem à tarde, como foi possível?

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A má fama do sexo é um erro; também chamar a uma cola de universal.

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Pólen pólvora polenta ratatouille... e eu.

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Como estamos de liberdade?