Para o papa Francisco algumas reflexões, corrigidas e depuradas.
Algumas palavras são como roupa interior.
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Repito, roupa interior.
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A descrição compreensiva é um trabalho duro.
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E pela uma da manhã aconteceu um simulacro de incêndio.
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O holoceno foi muito antes de começar eu a esperar tanto e tanta coisa.
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Quando cantam eu tiro apontamentos.
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O teu discurso está a leste de qualquer polígrafo.
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Nomes, fios, cordas, ganchos, rede e pano de um veleiro aquecidos no micro-ondas, vá, não tropeces no namedropping.
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Porque colas e colas e colas não quer dizer que fique bonito.
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Eu só queria um pouco de cinema e tu deste-me uma televisão, embora fosse das melhores.
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Dos corpos que desconheço tenho especial simpatia por esse.
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O fim da história já deixou de se adivinhar: é só fazer as contas.
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É favor não pisar a minha (onde pasto) relva.
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Paro de remar e fico escondido debaixo da ponte mas ninguém passa.
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Suruma! - cantava o homem indelicado.
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O cair da manhã.
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E era o sol como uma chapada na cara.
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A palavra adormece encostada ao silêncio.
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Com nada operar maravilhas e em bloco.
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Ao falar num barco vazio estamos todos de acordo.
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A questão não é quanto ganho mas a quem.
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Não deixa de haver em tudo isto uma questão occipital.
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Que me pisques o olho não faz de ti um mecenas.
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