Eugénio de Andrade 3
"...o medo de perder quem me perdia//Hoje deitei-me ao lado da minha solidão"
A poesia é uma coisa solitária. Um pensar, um estremecer, um gesto. E em Eugénio de Andrade a solidão é omnipresente. Embrulhada na saudade, ou na ânsia, ou na memória dourada daqueles momentos de encontro, onde um outro silêncio preenchia o espaço todo. A poesia é então a moldura em teia de aranha deste silêncio daqui, mais pequeno, quando alguém se foi embora, nem que de si próprio.
Etiquetas: livros
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