quarta-feira, janeiro 09, 2013

O que eu acho do Sporting - 2.

O Sá Pinto era uma espécie de Jaime Pacheco com fato e gravata - ao berro pô-los a marchar - e assim não foi dado tempo a Domingos de construir uma equipa. Quando Sá Pinto perdeu com a Académica o seu destino devia ter sido traçado - mas as claques não deixaram. A venda de Matias deixou um vazio que Adrien, um sub-João Moutinho, não soube preencher. Adrien é um oito, não um dez. Só que oitos o Sporting tem/tinha vários - André Martins, Elias, André Santos... dez, nenhum! Uma equipa cuja filosofia-vamos-ajudar-o-Liedson foi durante anos o envolvimento em carrossel, viu-se arrumada para um jogo de extremos sem meio-campo que se aproveitasse e com um avançado - outro - baixinho e - também, também - irregular. Se aos médios defensivos era pedido trabalho mais alto, a defesa ressentia-se, a defesa que desde que Beto saiu - nunca mais foi estável. Saiu Onyewu porquê? Daniel Carriço é capitão do banco? Como pode? Que manta de retalhos! Hoje por hoje é impossível decidir quem serve e quem deve ficar. Primeiro, quase ninguém quer ficar. Segundo há lugares por preencher e lugares sobrelotados! Terceiro, houve gente que ora rendeu ora não rendeu ora voltou a render...
Soluções? O quarto melhor plantel de Portugal - sim, porque o do Braga é bem melhor... - tem de conseguir chegar a quinto ou sexto... Falta um dez, falta uma combinação defensiva vencedora. E não vendam o Rui Patrício, senão bem podem mudar o nome ao clube de tão descaracterizado!
Jesualdo? Havia alternativa?