A Dama de Ferro - 2011
Este filme não é sobre Margaret Tatcher. Este filme é de Meryl Streep. E, assim dito, 80% das críticas ficam resolvidas. Para filme sobre Margaret Tatcher falta-lhe fôlego, espessura. enquadramento. Ficam as pinceladas, um que outro pequeno explicar, que acrescentam mas não terminam. As origens, a construção, as bombas, o IRA. O rearranjo da voz, da imagem. O afundar do General Belgrano. Tatcher como a mais improvável das feministas - mas que o foi...
Este filme é Meryl Streep a compor como só ela sabe uma mulher demenciada que foi "once upon a time" primeiro-ministro do Reino Unido. As pinceladas assim vistas são, portanto, memórias entrecortadas, esfarrapadas, sem a moldura do politicamente correcto.É a velha e perdida Tatcher a lembrar a outra, e o marido, Denis. Não há panegírico, oh não! Mas a coragem está lá.
O filme começa muito bem e termina muito bem. Treme pelo meio, não abunda em espessura como disse. Tal o córtex cerebral de Tatcher, nos últimos anos.
É um bom filme, o Óscar foi bem entregue. Vejam o trailer aqui abaixo.
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