Crazy, Stupid Love (2011)
"Crazy Stupid Love" é uma comédia gira. É servida por actores em estado de graça e que encaixam bem, bem mesmo. Tem linhas (de texto…) que vão ficar e que servem para inside jokes (tipo tu e eu vimos aquele filme e ambos gostámos daquela parte em que) para duram meses, ou pelo menos umas boas semanas. Ryan Gosling foi feito para atrapalhar – what a six-pack he has… - e dura todo o filme. Onde treme a coisa? No fantástico final, onde tudo se encaixa porque uns minutos antes todos se (re)conheceram e encaixaram. Este filme é meia-aldeia, afinal todos se conhecem! E o filme ficou mais pequeno. E medram por ali as almas-gémeas, ó se medram! Não há como sair deste filminho iluminados e dar-mo-nos cinco minutos de passeio pelo centro comercial respectivo para descer à terra e sentir-mo-nos rodeados, literalmente cercados, pelos pares equivalentes das almas-gémeas, etc. e tal… Aguenta-se cinco minutos cinco, não mais. E hoje de manhã vi na praia como essas mesmas almas-gémeas dormiam ao sol de Matosinhos, iam à água, adormeciam with grace and poise. Burp... Sim, é Hollywood, é tudo um sonho, e não realidade. Portanto, eis uma boa comédia, bem servida e que não deixa ficar mal. Julianne Moore sabe quase-chorar como ninguém, Steve Carell é o sério-cómico perfeito. Stone e Gosling recriaram todo um novo jogo vídeo sobre como-não-fazer-sexo-embora-e-mas. Se o filme tivesse acabado um bocadinho mais para o diferente talvez acontecesse história…
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