Hoje, que é o primeiro domingo de Maio...
Vou jantar a casa da minha mãe e oferecer-lhe o devido presente. Não serão muitas as palavras trocadas. Sei que os dela ouvidos estarão a ouvir-me só a mim quase, como desde sempre, ou desde que me conheço, o que vem a dar no mesmo.
Não consigo deixar de pensar que este pedregulho duro que trago no coração e me cala nasce, nasceu quando há muitos anos eu decidi que contigo já estava tudo conversado - e até então, para aí os meus doze anos... - eu só tinha conversado mesmo contigo... - e a partir daí busquei outras conversas...
Porque não consigo voltar a falar contigo? Porque não terei ainda considerado fechado este meu périplo por outros mundos? Não sabia eu que a ideia era não mais voltar mas que a porta não era preciso ser assim fechada tão sem remédio nem piedade?
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