quarta-feira, janeiro 20, 2010

As pequenas alegrias de uma pequena pátria: O Pastel de Chaves


Existe o pastel de carne... e existe o Pastel de Chaves. Não vou falar da origem, não me pronuncio sobre onde melhor comprá-los. É falar com alguém da terra, é assim que eu faço. Agora para algo completamente diferente: o Pastel em Si. Vejamos a forma. Oblonga, simpática sem ser servil, presta-se a uma adequada aproximação oral, com ou sem o contacto imediato com a carne de vitela condimentada que contém. Podemos escolher. Por outro lado, a meia lua folhada que delimita é de si um portento de energia sob a mais sincera das suas formas: a lipídica. Se aquecido, o pastel reluz o que oferece: gordura, e daí não vem mal ao mundo. Agora comemos, logo gastamos, eis uma regra de fácil apreensão. Este é o pastel salgado por excelência, para mim. Uma refeição pode ser, um entremês ou um capricho. É sempre uma mais-valia, com hoje é dito. Esquecendo a abominação da expressâo, confirmo. E uma delícia!