O Vale Glaciar do Zêzere
Não percebo porque neste país não se venera este vale, esta paisagem. Quase se consegue ver, ouvir, medir a temperatura do gelo a descer majestosamente até Manteigas.
O Zêzere, recém-nascido no Covão da Ametade, brinca a descer e depois guina para a esquerda, seguindo para Manteigas, suas Caldas antes. Recebe água e água, riachos, cascatas, fontes, da direita e da esquerda.
Há dezenas de milhares de anos a Estrela era uma fábrica de gelo para sete glaciares, este o mais extenso, a sua marca na pedra como por labor de uns quaisquer trabalhos manuais, não em pedra executados mas em madeira macia de pinho, veja-se a perfeição - catorze quilómetros.
Pinheiros que arderam na vertente leste, num destes anos de chumbo.
Etiquetas: férias, fotografias
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