quarta-feira, dezembro 12, 2007

O Cântaro Magro







É o fenómeno geológico talvez mais impactante da Estrela, tendo talvez o "azar" de não chegar à altura da Torre, pois corresponde a um "abcesso" de granito antes do planalto em que a Torre se situa, e por a Torre ser um pequeno planalto é que com frequência se transforma em recreio de pequenos e grandes, se nevada.
O Cântaro Magro, em conjunto com os Cântaros Gordo e Raso, é outra música. De escalada não difícil no verão pelo lado Sul, as suas outras caras serão a delícia de escaladores e quejandos. Os Cântaros chamam-se assim por rodearem em circo o Covão da Ametade e lhe fornecerem as águas, nascendo assim o Zêzere. Rodeiam-no criando um anfiteatro monumental, mas têm um recesso mais escuso, o Covão de Cima, assumo que de difícil acesso, com aquelas pequenas lagoas que se fotografaram.
Fala-se de poemas em pedra, e não se pode querer mais.

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