sábado, julho 14, 2007

14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30/A

De que falei agora mesmo?
De ruínas?

$$

Em Matosinhos sucedem-se com regular
Idade as superfícies frontais.

$$

Nem só do
Silêncio vive
O Nada.

$$

Não se justifica
O optimismo.
Nem os cabelos
Brancos.

$$

O olhar poliédrico
Não terá resis
Tido a 1 queda
De 5 metros, ou
Foi naquelas
Eleições Democráti
Cas que tudo aconteceu?

$$

Achei prudente
Mudar a cor.

$$

Depressa Enve
Lhecem os
Dias.

$$

Invocar o mar,
Que golpe mais baixo!

$$

"Já o livro
Se aproxima
Do fim..."

$$

A infinita
Curva
De uma interrogação,
Ponto de encontro,
Afastar de águas,
Solução?

$$

Estes anos todos
Que foram
Afinal e apenas
Dias aos milhares,
Seguro-os eu nesta
Mão fechada.
Melhor não abrir,
Para não acertar as
Contas.

$$

Das esferas a
Música solta-se
Livre,
Ave de rapina.

$$

E diz quem sabe:
Fecha os olhos e toca.
Vou-te dizer o que
Encontro: enfeites,
Decorações de
Aniversários, contas
De brincar, bolinhas
De papel que foram
Antes cartas de jogar com
As palavras.

$$

A vida está ali,
A vidinha.
E é enorme,
Nunca mais
Acaba.

$$

Hoje foi arriscado
Respirar.
Ouviste que
Respirei?

$$

Para que a noite
Ganhe cor, tens
Sempre que acender
Uma luz, encontrar
O fio que liga à
Parede que sustém.

$$

Tem chovido
Todos estes
Dias.

O que está
De acordo com
O atrás dito.

Etiquetas: