A minha vida nem dava um filme do Wim Wenders (1ª fase)
Merkel olha para Alphalfa. Esta é uma nave espacial que caiu no meio de Berlim, abrindo uma brecha no Muro. Ninguém aproveita para passar de um lado para o outro, e há silêncio.
(...)
Silêncio.
Dentro de Alphalfa vários extraterrestres com um toque vagamente eslavo violam muito lentamente duas morenas.
Doze dias depois está tudo acabado. A estação espacial é atacada à pedrada por dois turcos, é o caos, é o caos.
(...)
No sábado a seguir Merkel passeia com Angela. E falam. "Willst du mit mir schlafen?" "Nein, willsts du mit mir schafkopfen?" "Nein, nein, willst du mit mir schnitzen?"
Angela reflecte. Merkel acena que sim, e pensa um pouco mais. Há um rio. A água que se perde e vai, para nunca mais. Predominam os verdes, os castanhos.
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Angst.
(...)
Alphalfa arde. Klaus diz: "Eu não te disse?" Gerhard chora: "Não, não disseste; e não cago há uma semana." Klaus enfia as mãos nos bolsos, e começa a caminhar em direcção ao rio. "Então não disse. É isso." Soa um tiro. Gerhard cai ou não, se atendermos ao princípio da incerteza de Heisenberg.
(..)
Merkel aparece. Começa a correr, tropeça, cai. Angela aproxima-se, dá-lhe um beijo e um estalo, e vai-se embora. Merkel sangra do couro ( cada vez menos) cabeludo.
(...)
"Lactufô... loda-se!"
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