domingo, agosto 23, 2009

P.E.R.I. Stop!


Pela manhã do dia seguinte encetámos a exploração adequada do centro histórico de Vitoria-Gasteiz. Subimos Virgen La Blanca pela lateral direita, descobrimos uma interessante e porticada Plaza de España a preparar-se para as festas grandes da cidade, e depois lá entrámos nas oblíquas ruas da "amêndoa" medieval. Nota feia: umas escadas rolantes estilo-aeroporto para subir as íngremes ruas laterais da amêndoa, de forma a que o turista não se sinta desencorajado. Não notei grande uso das mesmas. Vários bares e tascas tinham um aspecto algo irredentista, e os letreiros em euskera obviamente pululavam. Sentia-me um pouco como que em território comanche. Ruas muito bonitas, ambiente de bairro muito vivo. Para variar chegámos ao outro extremo da amêndoa à hora de fecho da visita da catedral velha, em obras de restauração. Por ali almoçámos, circulámos em sentido contrário, descemos pela Plaza del Machete, onde com um machete o Alcalde fazia tradicionalmente o juramento dos forais, perdemos algum tempo numa feira de artesanato, e... destino Pamplona/Iruña (ou Iruñea... que em euskera quer dizer... "a cidade"!).

Nota: em muitos sítios vi cartazes com o dístico "PERI STOP!". Assumi imediatamente que esta era mais uma expressão em euskera de recusa dos estrangeiros, dos espanhóis, sei lá! Não entrei em nenhum dos sítios onde um cartazinho com a expressão "PERI STOP!" aparecesse. Descobri anteontem na internet que "P.E.R.I." é o plano de reabilitação do casco histórico de Vitoria que, entre outras coisas inventou aquelas passadeiras elevatórias horríveis de acesso. Ah! Comanches dum raio!

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