quarta-feira, novembro 19, 2008

Dias Loureiro, por ex. (ou Oliveira e Costa)

"Hoje, é público: os berlindes já não existem: desapareceram. Mas não foram uns berlindes quaisquer, não. Foram os berlindes do Paulo, da Maria e do Luís. Exactamente os deles.
Os do Júlio (Finório), do Carlos (Vigário) e do Rodrigo (Fuinha), esses, nunca se perderam porque, simplesmente e à cautela, nunca estiveram em jogo.
Agora estuda-se um remedeio: Os inteligentes do costume dizem que o Júlio, o Carlos e o Rodrigo têm de continuar com o seu produtivo trabalho e, para isso, vão ter novos berlindes para jogar, novinhos em folha, disponibilizados pelo Berlindão.(...)
Que diabo!... Ninguém perde assim tantos berlindes, a não ser que seja um trafulha, um burro, um irresponsável ou, simplesmente, um “mãos de aranha”.
O silêncio sorridente dos jogadores não é, ainda, uma confissão. Mas terá de sê-la.
- Ó Júlio, deixa-te de merdas, onde estão os meus berlindes?"
por Nelson Ferraz in Gondomar Económico,ed. Nov 2008

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