terça-feira, agosto 26, 2008

Meia Dúzia, pr'aí...

Vive a nossa poesia um curioso clima de "guerra civil". Que de uma guerrinha se trata, dada a dimensão dos envolvidos, dúzia e meia mais igual número de acólitos...
Trata-se afinal de uma questão de herança, decretado que foi que saímos recentemente (e já passaram oito anos...) de um século "dourado" da poesia portuguesa. Quem ficar com a herança, perdão, a posse do panteão poético e do bastão do mando algumas folhas de ouro por deslizamento poderão talvez sobrar para o manto de quem...
E no entanto, é verdade que nos últimos anos têm-se sucedido livros que, para meu contentamento, em qualidade não desmerecem do luzimento do século que findou. A escolha é minha pelo que na opção o componente pessoal é completo:

E começo pela edição em 2003 de "Respiração Assistida" de Fernando Assis Pacheco, sendo mínimo facto o ser obra póstuma.
Depois, e alfabeticamente:

Acidente (O), de Jorge Gomes Miranda (2007)
Aracne, de António Franco Alexandre (2004)
Douro: Pizzicato e Chul, A.M. Pires Cabral (2004)
Movimentos no Escuro, José Miguel Silva (2005)
Segredos do Reino Animal, Helder Moura Pereira (2007)
Termo de Óbidos, João Miguel Fernandes Jorge (2006)

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