2008
Há casas daninhas, pequenas ou grandes, há casas que matam. Se são hospitais matam muito mais. Com o problema de serem grandes. E se neles obram grandes pessoas a ampliar as asas do monstro, a acrescentar escamas à serpente, então o problema adensa-se, o dano é maior e o problema não se restringe a barulhos numa qualquer canalização. Um hospital é uma casa demasiado grande para não ser a casa de ninguém. Por isso e assim estando, todos os dias vividos nesse hospital são como se o mesmo se abatesse pessoalmente sobre cada um dos seus habitantes. Uma e outra vez. Ferindo e ferindo. Até que, de vez em quando, alguém morre ou fica gravemente ferido. A última lesão raramente apontando para o culpado maior, a constelação de paredes e tectos e pesadas portas com código que dá pelo nome que atrás disse. E o que está dito está dito.
Etiquetas: fala
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