quarta-feira, novembro 28, 2007

Desquite

Saíste-me em sonhos, pauzinho mais curto. Podia ter aproveitado para te agradecer algumas coisas, aquelas que já são história hoje mas não, vinhas acompanhada pelo marreco do costume, o homem do ombro inquieto. E rias. Levei anos a compreender esse rir que tu tens. O gostar dele, pelo contrário, foi imediato. E não interpreto - mas verifico - que nem no meu sonho o momento será hoje para rir. E que hoje como ontem, o teu rir é como um sintoma de uma doença por definir, as causas possíveis pequena lista, a terapêutica um insucesso. E lembraste-me o Ricardo Quaresma, mas sem a finta.

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