17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28/F, 1, 2, 3/M

Vem, podes subir.

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Do amor as asas.
Mas a melhor
Vida faz-se caminhando.

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Das lágrimas que não verto
Farei um sacrário
E dentro porei
Um pedaço de carvão.
Ao morrer, com as
Minhas cinzas
Misturadas
Poderei enfim arder.

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Enumero
Pelos dedos –

Que toquei.

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A noite, tão
Cedo. E
Logo, a
Decisão.

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O rebelde retomando
O navio, mas
Sem comando este,
Nm velame, nem mastros
Nem leme, um
Completo
Não

No centro mesmo
Do oceano.

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Deu-la-deu Martins
Era, eu acho,
Um bom nome
Para um hospital,
Se compararmos.

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Vivo já sem
Espelhos que falem
Comigo.

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Na noite nada
Reflecte, os teus olhos
Portanto onde estão?
O que queres?

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Curiosamente,
Nuns viveiros
Que visitei recentemente

Tu não estavas.

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Ainda ontem
Peguei na
Enxada.

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Tanta é esta sorte
Que perturba,
O tê-la e bem
Não saber ler,
Contracto
Escrito em
Letra pequena.

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Silk Cut era,
Dizias,
Um cigarro de
Gaja.

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Tu e eu.

Levam-nos.

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O sol, bem sabes,
Não muda nada.