quarta-feira, junho 01, 2011

Envios.

Um, dois shots,

Não sei quem queres abater.

Inútil este porto de abrigo,

O cais um abraço.

.“E tu, só ouves, mais nada?”



Porque deixaste cair a alma?




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As tuas frases sendo um mau sinal.




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O meu papel, já agora, quando se

Renova?





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Sendo o ventre um dado não anatómico e

Ainda menos adquirido, que tenha contracções

Está por ver. Sei sim da extrema agilidade

Da melancolia.




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O homem está deitado

Neste estado e a esta hora, e

O seu préstimo é nulo.





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“Nada é seguro!”

“Não, aqui é seguro!”

“Fala, quero ouvir-te, assim

Não me ouço, mas sem aquelas

Palavras!”





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Sou um homem para o

Moderado com

Circunstâncias que

Vão complicando.






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(ser velho e morrer sózinho em casa).


Esta é a vantagem, não

Dividir o obrigado.

E outra, a morte que só

Se descobre já disposta

Em pequenas partes,

Amor, textos, recebimento.

E é manhã na mesma.






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Sofia e os seus desastres.

Nada que um pequeno

Plano de previsoras

Amortizações não resolva

E a partir daí, com

Desprendimento,

Podemos dedicar-nos ao

Salto e a partir copos,

Fracturar costelas!






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Não há o corpo adequado.






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Par.

Ímpar.

E assim se explica um difícil equilíbrio.












(ob. Maria Gabriela Llansol.)