De uma sebenta antiga.
Nunca nada é para mim,
o sol, a areia, o cristal
de uma voz como a tua,
o mobiliário corporal
que é a tua casa.
Falas e não falas comigo.
E ao reciclar um gesto já
antigo, um beijo por ex.,
rendes-te à evidência de
que há um réu aqui e
nem a defesa
lhe pertence.
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