Descrição anónima, escolhida e parcialmente corrigida de parte de 23 fotografias que não se vão mostrar.
Agora sei, o teu caminho não existe, rio de quarto de hotel.
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Sabes, afinal aconselho-te a não entrar.
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Vou cair. Este chão não parece ser daqueles que magoam.
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Por aqui se vê ser esta uma sala apta a interrogatórios. A luz exterior apela a que confesse.
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Desamparada parede de uma casa, longo mural à mercê de um novo dono, nem o electrodoméstico animal que ora te defende irá ficar para te fazer companhia. O serviço feito fará dele cão abandonado na estrada após esta caçada.
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O único e fascinante ponto colorido neste conjunto de peças ficará para sempre escondido.
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Está lá fora a árvore das moedas de ouro. Uma que fosse…
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Eu digo-te que é como um pulmão, mexe, sobe, desce, chão que me ajuda a respirar estes dias, o sol cada vez mais pequeno, o mar longe outra vez…
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O HOMEM-MUNDO.
Muito mal desenhados tens os países, amigo, e não paras de sorrir. Os membros que te inventaram imaginam suster, mas nada aguentam. E porém, assim queria eu ser também, não ser mas imaginar e como tu sorrir. Invejo-te, homem-mundo.
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Podes vir, há meses que podes vir, e hoje melhor ainda porque fiz a tua sopa.
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SIN CITY.
É o fim da tarde e portanto de todo um mundo, passaram tantos anos por mim e por ti e o murro que nos resta por dar não é mais do que esta mania de ficarmos sozinhos, um do outro.
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OS TRÊS COMANDOS.
São as três ovelhas negras do meu rebanho, os meus três navios de guerra, têm mais de cem botões no total e servem para chegar a um outro mundo, aquele onde tudo tem uma razão e sempre alguém tem a culpa por completo...
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Fechado o jogo, o bloco de notas onde apreciado. Era o monte branco uma não apreciada praia, ao lado as meninas “aCutileiras”. Aplica-se um código de barras, aqui como em tudo o que existe.
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SUSPENSO.
E este fio, condutor de uma vida a concurso, pálida imagem do que devia ser forte metal, sustentar-me-á, a mim e ao que sou eu e levo e trago? Sombra de uma sombra de uma sombra, quando virei a saber se ganhei e porquê?
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