quarta-feira, julho 14, 2010

Where The Wild Things Are - 2009

Não sendo um fã incondicional dos filmes de Spike Jonze, do que já vi, estou completamente rendido a este filme. E porquê? Explico com um comentário colhido na net: "o filme é bem estúpido, o argumento parece escrito por um miúdo de oito anos!". Here's the catch: parece mesmo! Max vive com a mãe e uma irmã mais velha. As coisas não correm bem e ele foge. Porque foge? Qualquer criança de 8 anos entende porquê.Vai ter a uma ilha onde há monstros. Que são selvagens, um pouco como o Max. Assumimos que estes monstros saem da sua cabeça, ou não, ou não interessa. São crianças monstruosas. E os poucos diálogos, as poucas situações, a fantástica fotografia e a música, o variar dos ritmos e dos tempos, tudo isto remete para um viver infantil de que já quase não temos memória mas onde se sentia tudo imenso, e as palavras certas ainda estavam a nascer.
Este filme tem poucas explicações, e por isso eu gosto dele. Mania de explicar... E tem imagens e imagens lindíssimas. Max é um tratado sobre a infância, quase sem texto. O livro de origem tem pelo que li nove frases...
Por isso no fim a mãe o recebe de volta quase sem palavras (para quê) e adormece exausta pela história onde não esteve.
Fica aqui uma revisão alargada do filme que saiu no Guardian.

2 Comments:

Blogger Sr Blas said...

Veo que te estás poniendo al día con el cine. Te diré que coincido contigo y con tus elecciones. Por si no la has visto te recomiendo El Secreto de sus Ojos, dirigida por el argentino Juan José Campanella, película que se llevó el Óscar este año a Mejor Película Extranjera. Estoy seguro de que te va a encantar.

4:53 da tarde  
Blogger William said...

Que te vaya bien Mojacar! O eso...

10:30 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home