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Depois de Panticosa decidimos ir a França - escassos quilómetros, bastava passar o Portalet. Assim se fez. A estrada é lindíssima, bordejando o rio Gállego. Antes de Portalet uma enorme estação de esqui cujos campos agora em verão pareciam enormes campos de golfe a 1600m de altitude. Há quem goste, eu não. Portalet não teve nada que se dissesse, umas vendas deste e do outro lado da fronteira. O tempo incerto só ficou certo do lado francês: um nevoeiro cerrado e húmido que nos acompanhou convincentemente até às portas da primeira povoação decente que existia bem lá para baixo, dez-quinze quilómetros sem ver mais do que asfalto, branco e a traseira do carro em frente.
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O povoado era Laruns e nele a minha filha aprendeu que os Franceses se parecem muito conosco, só falam um bocadinho diferente. Havia festa na vila, passeámos um pouco - fazia frio, a face francesa dos Pirinéus está virada a norte - comprámos especialidades. O verão nestas paragens obrigará a anorak. Voltámos por donde viemos, adivinhámos alguma que outra paisagem superlativa. Em Sállent de Gállego festa "pachangueira" que se evitou com cuidado.
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