quarta-feira, julho 25, 2012

115july1

Pousio Douro tinto 2010

"É este o meu primeiro-ministro?"

A descer.

Maria Helena Vieira da Silva.

domingo, julho 22, 2012

Na Afurada estive.







Passando ao largo do grande esforço que Rui Rio e as forças do capital da diversão estão a fazer em paradoxal coligação para que o Porto histórico se transforme num grande parque temático, outro case-study é a Afurada, mas aqui com melhores resultados. A Afurada é a mais pequena das freguesias do concelho de Gaia. É uma aldeia piscatória a que o Luis Filipe Menezes (LFM) quis dar uma lavadela de cara mas onde as pessoas que moram em casa própria - não bairro social - querem ali continuar, mais seus filhos e netos, e continuam a ir ao mar, beber no tasco e por a roupa a secar ali em frente. Portanto não há espaço para nova restauração nem espaços tipicos gourmet nem lojas brunch. LFM, nada feito! A força da Afurada é tanta que a marina que lhe enfiaram ali em frente já é administrativamente Canidelo! Um metros antes da dita marina ainda se cose as redes no barco. A Afurada resiste enquanto lhe destroem o postal em frente, implodindo o Aleixo para construir um qualquer Lego fechado similar aos que guardam a ponte da Arrábida, pior o que está poente por negar a arriba, não ter qualquer jogo de volumes, cor ou originalidade, e ter sido construido até depois do primeiro, o "semi-lisboeta" que está a nascente. Atrás de mim virá o condomínio que menos feio de mim fará...

segunda-feira, julho 16, 2012

E agora nada disto conta.


A presença sempre inesperada.

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Tudo é feito por e para uma só criança.

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Escondi-te o corpo.

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Não vale a pena escrever mais sobre este viver copiado.
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Vivo como não vivo. Submisso submeto.
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Nenhuma praia.
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Sol e Sombra era um restaurante de estrada entre o Furadouro e Ovar.
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Uma história é contada, gruta de abrigo na montanha.

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Termina cedo a noite. E são estes os dias em que o sol cedo vem, porém não é disso que falo.
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Rir na conta certa, outro mistério.
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Amar é separar, agora entendo.
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Sopro e tento descobrir o texto sob a alegria.
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O dedo apontador, sempre a querer furar o bolo.
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Júpiter, lembro, dá mais do que recebe, calor, por ex.
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Como vou saber se vais pelo caminho errado?

Vieira da Silva na Fundação EDP.

Fui à inauguração da exposição de Vieira da Silva na Fundação EDP, ali ao lado da Casa da Música. Foi um evento etnográfico, onde a mistura do canapé com a anorexia mal disfarçada e o riquismo atrapalhava um pouco para o bastante. Aproveitei e passei cartão a toda a gente visto ninguém me conhecer e todos quererem saber quem eu era. Eu era - como eles - aquele gajo que, subscrevendo a EDP comercial, tinha aderido ao programa EDP 5 sentidos o que permitia que duas vezes por ano tivesse o forno arranjado de graça. Esqueçamos a metáfora sexual fácil.
Esta exposição não é uma exposição qualquer: resulta de empréstimos de coleccionadores privados, logo estes quadros não estão muito vistos nem o voltarão a ser - o catálogo a quinze euros parece-me um bom investimento. Mas bom mesmo é vir ver. As pinturas são lindíssimas bem como a antecâmara a fazer a história - para os mais distraídos - de Maria Helena Vieira da Silva. As fotografias que infelizmente não têm direito a catálogo. Vieira da Silva lembra ora Almada ora Kahlo, tendo sempre uma presença poderosíssima, mais até do que Arpad.
Uma exposição a não perder.

sexta-feira, julho 13, 2012

1530junho

 Gosto duvidoso, não?

 31 de Janeiro style!

 Esquina de Sá da Bandeira.

 Uma doença incurável.

 Julho.

 A Casa da Música (também).

 A chama bonsai.

 O futuro, olha...

 O põr-do-sol favorece a perfeição...

 O homem-ballet.

 Sobre nós ele está!