A justiça poética no futebol.

Estes últimos três dias - 3ª, 4ª, 5ª - foram futebolisticamente muito intensos. E a justiça prevaleceu. Não passando o Barça - e já disse e repito que não gosto do Messi tanto quanto venero o Xavi e o Iniesta - era tremendamente injusto que o Real passasse, sobretudo jogando como jogou. O Real, fisica e animicamente esgotado pela vitória em Camp Nou, foi humilhado pelo Bayern. Ronaldo mostrou uma vez mais que é um dos melhores vinte jogadores - ou trinta - à face do planeta. Robben é dos dez melhores... Mourinho, o nosso melhor actor, melhor até do que o Joaquim de Almeida, vidé Missing, passa às 5ªs f, fica mais um ano em Madrid. Plantel mais desequilibrado... só o do Sporting. E, por falar em Sporting, em San Mamés passou quem teve Llorente. Foi justo e bonito. E o Athletic, tribalismos à parte, "precisava" mais... o Ricardo Sá ficará para a época que vem. A defesa precisa de ser completamente REFEITA, e a PREPARAÇÃO FÍSICA também. Óptimo era também manter o Rinaudo e o Elias e O Ismailov e o Matias e arranjar um plano B para o Wolfswinkel...

Morreu Miguel Portas.

Acho que ficámos mais pobres.

É na Terra, Não é na Lua - 2011

Fantástico filme de Gonçalo Tocha. Sem palavras... curiosamente em exibição às 22h30m no Parque Nascente. Ver o site aqui.



Esta entrevista é mt gira. A mania de meter o som das vacas no meio... italianos tolos...

Bridesmaids 2011

Esta foi a comédia de 2011. Convencional e atípica ao mesmo tempo, fornece meia dúzia de papéis engraçados a meia dúzia de actrizes, o que não é dizer pouco, e põe no ridículo John Hamm, o que é dizer muito. Feminista? Nem por isso, pois o objectivo é que um casamento aconteça e que alguém "desencalhe". Mas aquele olhar inicial sobre o sexo ensina mais do que mil enciclopédias, bem como alguns episódios part-time que por ali vão acontecendo. Comédia muito bem escrita, com algum melodrama à mistura, perde "steam" para o final mas consegue aguentar-se o qb para as quatro em cinco estrelas. Megan é um must mas a actriz principal devia ter sido nomeada para o óscar e não foi, Deus sabe porquê.

Getting On.

Ontem a BBC entertainment ofereceu-me os três episódios da 1ª temporada da que parece ser a melhor série inglesa dos últimos tempos, uma ácida e directa crítica ao NIH e o estado das coisas na saúde inglesa. Uma delícia! Já houve uma 2ª série de seis, fala-se de uma terceira... haja quem ofereça disto ao Sr. Paulo Macedo...

Março 3.

Olha a mala...

Is the patient alive?

Water less

Dolce vita vigilata.

Março 2.

Mário, Guilherme, António, Manuel, Lúcio, José.

Perfeitos.

Narciso.

Black Sun.

Março 1

Linhas e linhas.

Old Red Tulip.

Old new ways.

(One) as one.

Mais Eduardo Batarda.

Eduardo Batarda em Serralves.

Sim, Serralves está em forma. E, depois de Thomas Struth, esta restropectiva de Eduardo Batarda vai também ter de subir ao pódio das exposições do ano quando este 2012 acabar.
Eduardo Batarda começou nos anos sessenta e no pop. E depois foi pintando e fazendo o que lhe deu na real gana fazer. Lendo em oblíquo alguns dos seus textos apercebemo-nos de que Batarda tem uma visão ortodoxamente lúdica da pintura, que é a visão mais saudável que se pode ter. Por isso todos os seus quadros experimentam e brincam e interrogam quem os vê. Grande exposição, merecia que eu, como mecenas daquele museu pudesse ter ido para ali viver digamos... uma semana! Com uns passeios pelos jardins para intervalar, claro!

PS.: no meio da exposição estava o João Fernandes. Esqueci-me de lhe dar os parabéns por ir para Madrid este ano, pelo que li...

O Dêdêtê finalmente em livro.

Aqui. Sinceramente, não faço a mais mínima como ficou!