sexta-feira, fevereiro 27, 2009

2008 Eine Kleine Nacht Musik


Este discreto disco confunde. O título vai logo até Mozart e a sua conhecidíssima serenata. Mas Henry Smithson não é austríaco mas sim inglês, e as suas referências não são Kruder & Dorfmeister mas sim o krautrock alemão. Estamos portanto perante um som londrino que bebe no rock espacial germânico de há mais de 30 anos e que aproveita para assim explicar o quanto este som pagou aos anos 80 e 90, vidé Depeche Mode, o som Ibiza, etc., etc. Delicioso até porque... catchy!

Etiquetas:

Dos 0-5.

Que a manta era curta já sabíamos. O resto chamou-se Ribery, Lahm, Luca Toni. O derrotado da noite não se chama Paulo Bento mas sim Soares Franco.

Etiquetas:

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Leituras

Vila-Matas e Gil de Carvalho, no Leituras.

Etiquetas:

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

2008 Fantasy Black Channel


Quarteto de Castle Donington, England... or LCDSoundSystem with speed? O que é certo é que estes Late Of The Pier (que raio de nome!) para mim - e isto é sempre ir à pesca das referências - andam a circular entre David Bowie (de Diamong Dogs) até David Byrne (dos 1ºs THeads...), com algumas actualizações, upgrades, etc. Aqui vale quase tudo, desde que seja para curtir. As guitarras iniciais são uma declaração de princípios e o resto é sempre a abrir. Ouve-se bastante bem, para mim até melhor do que os LCD SoundSystem...

Etiquetas:

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Pubalgia linha

E se há coisa de que eu goste é que me citem para tentar convencer-me de alguma coisa!

Etiquetas:

Pubalgia 3

"A dor continua cá!" "As análises ainda não estão prontas!" Oh, meu, as análises costumam ser muito informativas nas pubalgias! No que diz respeito à dor continuar aí, por mim tudo bem...

Etiquetas:

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

2008 In Ghost Colours



São australianos e ganharam em 2008 o concurso do melhor e mais original revival dos anos 80 e no entanto perfeitamente dançável a la séc. XXI. E o que ouvimos aqui? New Order - derivação Electronic, OMD (vocalizações) e New Musik (vidé 1ºs acordes da 1ª canção), tudo isto e mais algumas coisas num disco que mantém o nível ao longo da quase hora de duração. Muito audível. Ah, o nome do grupo... não adivinharam? Chamam-se Cut Copy...

Etiquetas:

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Lavandarias Atenienses

(...)

"Mexendo, para levantar a cortina que no pequeno talho - um ritual - ia suja com as roupas espremidas e que a inteiriçavam toda. Depois, uma franja cega, que teu pai finalmente viu - e a decisão de mandar-te para Lisboa. Vieste seminua para a entrada, após dois tiros disparados quase simultaneamente. O homem teria passado a cerca e entrado. Na realidade, manquejava um pouco, agora, e estava inocente. Eram coisas que trazia, em geral do Moinho, pela madrugada, onde se haviam cruzado os cheuiros fortes da serra. O pequeno falcão cinzento, a doninha brilhante, ervas ásperas, juntos na necessidade de vir por aí acima. Desequilibrou-se na palha húmida e mal cheirosa. E tu, num assomo franzino, pegaste na foice espetada na trave e deste com ela uma única vez no pescoço mal acordado. Caiu a contrair-se mas sem um gemido. O mundo amoleceu bastante desde então. Há quem diga. Nas lavandarias atenienses é que prosssegue o inevitável."

Gil de Carvalho, in A Cidade de Cobre, ed. Cotovia, 2001.

Etiquetas: ,

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Novo resultado: Sporting, A - Sp. Braga, A+.

Não tem explicação o jogo contra o Braga, de tão coxo de ideias. Ou tem? Não quero saber se o árbitro se enganou ou o que quer que seja: o Sporting merecia... perder!

2008 Oracular Spectacular


Os MGMT (e explica-se já o nome - eram os "Management...) são uma das coqueluches do ano que passou, e sobretudo por dois temas, Electric Feel e Time to Pretend. São pelo que li basicamente dois rapazes do Connecticut que desceram a Brooklin e caíram nas graças dum produtor dos Flaming Lips, Dave Fridman. A música é efusiva até dizer chega e vive do triângulo Psicadélico-Glam-Madchester, ora numa canção mais uma coisa, ora noutra mais para outro lado. Claro que lembra algum Bowie, algum Marc Bolan, algum Happy Mondays, já disse. Não lembra tanto os Flaming Lips quanto isso. E é gira, funciona, resolve, acende. Há muito sol, e praias e gente a tirar a roupa nos vídeos. Vindo eles do Connecticut, compreende-se. A ouvir.

Etiquetas:

Cartaxo


Julgo que por "precisão" o jornal Público tem em determinados dias uns suplementos detestáveis. Um deles chama-se "País Positivo". Capa recente: Paulo Caldas, presidente da câmara do Cartaxo, rapaz com alguma sobrecarga ponderal, e diz: "Queremos afirmar o Cartaxo como um dos 20 municípios com melhor qualidade de vida do país". Podias começar por mudar-lhe o nome...

Etiquetas: ,

2008 Fleet Foxes


Como criticar este que foi para muitos o disco do ano de 2008? Num texto acompanhante escrito assume-se que por Robin Pecknold, o compositor e vocalista da banda, a 1ª referência musical é dos Beach Boys, e não será por acaso. A referência seguinte a Kid A deve ser só para compor o ramalhete. E este disco soa muito a isso mesmo: "Beach Boys gone to the mountains with a mystic crisis", e estes rapazes são de Seattle, que é logo ali acima. As montanhas? The Rockys, claro. Música folk com umas pitadas de gospel e um cheirino de surf, este disco é um puro produto dos Obama-days que vivemos, na sua tentativa de re-fundação dum "genuine american sound", curiosamente "as white as can be"! Algumas canções são muito boas, parece, outras mais ou menos. Só daqui a anos se poderá dizer se é isto um clássico tão clássico com já o pintam. Curiosa a adesão europeia a este som "não-californiano".

Etiquetas:

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Novo Resultado: Sporting, A - Porto, B.

E a determinado momento, tinha eu parado na estação de serviço do Pombal e vi um rapaz vestido com a camisola do Porto de seu nome Josué. Depois o Derlei marcou um golo, era o 4º. Dois tinham sido de penalti, pelo Romagnoli. E constou-me que tinham vergonhosamente roubado um golo ao Postiga, marcado... com a mão.
Jantei ali razoavelmente, uns bolinhos de bacalhau com arroz de tomate.
Até nas estações de serviço, quanto mais ao sul melhor se come!

Etiquetas: ,

terça-feira, fevereiro 03, 2009

The Psychedelic Furs 1980


O disco de saída dos Psychedelic Furs sofre de alguma inconstância de produção, embora esta seja sobretudo de Steve Lillywhite. A música de Richard Butler é do seu tempo, as vocalizações lembram Bowie ou Bauhaus, o saxofone é a nota mais, algures entre os Madness e os Waterboys, portanto com ou sem sentido de humor. Atenção aos temas "Sister Europe" e "We Love You", premonitórios da futura veia pop do grupo. Como extra nesta reedição a versão de "Mack The Knife", lembro-me de a ter ouvido com o António Sérgio no Rolls Rock, cortante. Isto sim, era música.

Etiquetas: