terça-feira, janeiro 31, 2006

Wender 2


Mal chegado ao Bordéus, Beto é notícia ao marcar os dois golos (ambos de cabeça) que colocaram o seu novo clube nos oitavos da taça. Bom, tudo isto só para confundir o Scolari!

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Rober Wyatt selections (One & Two)


Não é fácil falar sobre Robert Wyatt. Pode ser assim: trata-se de um recém-sexagenário inglês, casado com Alfreda Benge, e que nos anos sessenta foi baterista e vocalista dos Soft Parade, grupo que emulou os Pink Floyd na transição psicadelismo-rock progressivo. Em 1971 caiu de uma janela de um 3º andar e ficou paraplégico. Este corte traumático na sua vida obrigou a um reajuste lento e doloroso pessoal e musical. Dessa fase de transição ficam por exemplo as suas experiências com os Matching Mole, já iniciadas antes do acidente. Em 1974 saiu o disco Rock Bottom, produzido por Nick Mason. Mais do que progressivo tratava-se de algo novo, para além do rock, para além de tudo até então inventado. No mesmo ano teve um pequeno e extranho êxito de vendas com a adaptação em single do tema “I’m A Believer” dos Monkees (!). No programa Top of the Pops da BBC recusou-se a não aparecer de cadeira de rodas, criando assim um pequeno "fait divers" televisivo. Terminado o luto, logo no ano a seguir “Ruth Is Stranger Than Richard” era um brilhante conjunto de pistas sobre o que fazer a seguir, agora que a depressão acabara. Mas durante 6 anos não ouve mais nada. Subitamente no início dos 80’s o nosso comunista barbudo lança um disco “solidário”de versões e interpretaçoes por outras pessoas (incluindo um poema), “Nothing Can Stop Us”, na realidade uma reflexão sobre se ainda existia a “canção popular” no sentido revolucionário da palavra. E dois anos depois um disco cheio delas, “Old Rotten Hat”. Outro silêncio se seguiu, interrompido por exemplo pelo single de apoio à SWAPO “Winds of Change”, com produção notada de Jerry Dammers. Em 1991 aparece “Dondestan” (cujos temas aqui gravados nascem de uma revisão da produção em 1998), anti-Partido Conservador como sempre mas mais instrumental, evolução que seria seguida nos óptimos “Shleep” (1997) e “Cuckooland” (2003). Neste último, um silêncio de 30’’ divide as duas metades do disco. O envelope gráfico em todas as edições tem sido da responsabilidade de Alfreda Benge. Outras curiosidades: um mini-disco “A Short Break”, quase só instrumental, de 92, com fotografias de uma visita a Portugal (Nazaré, I presume...) na infância. E a colectânea de trivia “Floatsam Jetsam”, de 1994. Mas o que é a música de Robert Wyatt? Algures entre o cabaret, a folk, o progressivo e o jazz, fica este homem, paradigmaticamente "open to suggestions" e assumidamente preguiçoso. Um barbudo da cadeira de rodas e cara risonha que não cessa de nos encantar, com as suas vocalizações agudas, os seus sintetizadores serpenteantes, e as percussões certas. Génios comunistas? Only in the UK!


Não conseguindo maior capacidade de síntese, na página adequada do imsucks estarão as duas colectâneas só para amigos, assembladas directamente do material original. Como sabem, tenho email.

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sábado, janeiro 28, 2006

Jordan: The Comeback


Este disco não foi o começo de nada, antes uma despedida. Foi editado em 1990 e constitui o Opus Magnum de Paddy McAloon disfarçsdo de Prefab Sprout. São 19 canções 19, e foi o último grande disco da pop inglesa dos anos 80.

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Palestina Islâmica 2

E eis que a Sharia chega à Palestina: Globe and Mail.

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sexta-feira, janeiro 27, 2006

Palestina Islâmica

Não era assim. Os palestinianos não eram assim. Mas agora são. Eu vi-os a votar, alegremente, de Kalashnikov, posando para as câmaras ocidentais. Agora já está. Parabéns, Israel.
Vidé link Haaretz

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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Para acabar de vez com a Debra Winger...


Ainda há por aí raparigas assim?

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Haikus médicos ou parecido (coisas simples portanto...)

O clearance de água livre
hoje em dia é das
coisas mais difíceis de obter.


:


A história 4 vezes repetida
e ao + velho oferecida
a + singela das versões,
"o resto o senhor já sabe".


:


Tenho tido poucas
doentes putas

comparativamente.


:


85% do homem é
a mulher para o nefrologista.


:


E explica-me agora tu
porque te paraliza sempre
o lado esquerdo, o teu
lado bom.


:


O cateter central a todos
os nossos problemas ainda
não foi definido, esperando-se
os resultados
das diversas culturas,
a ocidental e as outras.


:


Quando nada mais te resta
na tua mala de truques,
podes sempre
recorrer à
medicina alternativa.

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E Mia?

 
Quando neste inicio de 2006 saudamos o "renascimento" de W Allen via Scarlett Johansson (who wouldn't?) em Matchpoint, vale a pena lembrar que depois de "Love and Death", "Annie Hall" e "Manhattan", filmes onde Diane Keaton era indispensável, a 2ª musa Mia Farrow emprestou vida a grandes papéis e a grandes filmes, como neste "Broadway Danny Rose". Mia é Tina Vitale (o seu melhor papel em 30 anos, talvez...), e Allen está inenarrável. Como na crítica do NYT, "even the New Jersey swamps look great". Fotografia excelente a preto-e-branco pelo mesmo homem que fotografou "Manhattan". "Matchpoint" movie history? Tenho que ver... estes já vi e são. Posted by Picasa

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terça-feira, janeiro 24, 2006

17 anos

Diz-se
que não importa mas o sol mas
a água a sua pureza diz-se que
é só ganhar, aos cinquenta a coisa
melhora e tu e eu sabemos porquê,
mas era um gostinho o não ter
rosas o não precisar de nada
de um perfume sequer para abrir
um sorriso logo a meio da manhã
tu e eu fazíamos tão bem o que queríamos fazer,
talvez alguma idade um tremer ligeiro
de mão ou será vesical
visceral desgosto explica-me a vantagem
ainda não percebi de tu e eu nos calarmos,
habituado a gostar mal habituado
diz-se.

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24.01.06

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Da bicicleta que os Reis ofereceram(-me)

Primeira lição. Já me equilibro mais ou menos, e sei curvar para a esquerda. Não caí nem uma vez. Sítio de treino? Parque de autocarros do Cais de Gaia.

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domingo, janeiro 22, 2006

Aí vem multa!

Contra todas as censuras, e protestando contra uma lei eleitoral castrante, aqui declaro, antes das 20 horas, que Aníbal Cavaco Silva foi o candidato à Presidência da República mais votado!

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2005 e um disco

 

Gravado em 1974, este concerto de Robert Wyatt e uns amigos, é uma preciosidade. Só adequdamente editado no ano que acabou, é um imperdível. O material que aparece é do disco Rock Bottom e algumas coisas mais. E até tem Mike Oldfield a soar bem, vejam lá. Posted by Picasa

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Debra Winger: a voz que já não se ouve

 

Não sei porque desapareceu de circulação esta extraordinária mulher, hoje com 50, a voz rouca mais... Consta que se zangou com Hollywood e agora só faz secundários mais tv para ganhar uns trocos. Pernas tinha, e olhos, mas... aquela voz! Não era uma aparição até que começava a falar e pronto!
Debra, girl, miss you! Posted by Picasa

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sábado, janeiro 21, 2006

Não fico em casa, nem vou votar, pois está claro!

Não ausência de encontrar uma razão clara para achar que vai ser tenebroso ter Cavaco Silva como PR, mas incapaz por contractura muscular antiga de desenhar com o MSD (membro sup etc) o gesto completo de votar nele, explicito porque "não vou lá".
1)Não voto Garcia Pereira porque por enquanto ele não é meu advogado. Ainda não.
2)Não voto Louçã porque nestas eleições votar nele é votar PS, ou melhor, engordar ainda mais o futuro parceiro de coligação em 2008. E ele é um chato.
3)Hoje por hoje, votar Jerónimo é votar nulo. Nem que ele fosse índio!
4)Não voto Soares como na alínea 1): não é meu doente, nunca foi meu pai, e algumas pesoas que eu considero, como o Guilherme Gama, consideram-no um sacana.
5)O Alegre é um tipo simpático, negoceia em champanhes, é da bairrada, mas é demasiado bitonal: poesia menor e poesia maior, sendo que nem esta é demasiado grande, ou boa para o meu gosto. Se a candidata fosse a Inês (Pedrosa) era outra loiça!

Teste definitivo para não votar em nenhum deles:

"senhor candidato: quantas Georgias conhece?"

resposta de GP: hã? senhor juiz!(5 páginas disto).
resposta de FL: 8 páginas, indigestas, ilegíveis(banda sonora em clip do Jorge Palma a fazer de cego a cantar Chivas On My Mind).
resposta de JS: uma, a americana, é reaccionária e racista, outra, a do cáucaso, já foi revolucionária e até nasceu lá um camarada meu, o José Estanislau, ali da Setenave... um gajo danada prá suecada! Desculpe, estou rouco... não posso dizer mais nada!
resposta do MS: não falo consigo porque divulgou uma sondagem falseada! (segue-se uma declaraçÃo de mais 45' onde se fala mesmo de tudo incluindo).
resposta de MA: hum... Cesse tudo o que o grego antigo canta/ que outro valor mais alto se alevanta... hum.... alto lá...
resposta de ACS: eu o que me apetecia agora, sabe, é bolo-rei, mas não posso comer, aliás emagreci bastante nesta campanha. Ali na Georgina da Ericeira é que se come um peixinho que até me faz crescer a água pelos cantos da boca... donde que eu faço um apelo blablabla.



POIS!

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Hoje à tarde

Hoje à tarde, provavelmente induzido em erro por um mau uso de uma palavra espanhola, que é a palavra "chapuza", discutia eu com um bom amigo galego aquilo que eu julgo ser um grande defeito ibérico ao fazer as coisas, e que felizmente aqui e ali em Portugal acontece hoje menos do que na Galiza, e que é o de fazer as coisas aldrabadas, menos bem feitas, etc.
O meu amigo, um bocado confuso com as minhas considerações, dizia que não era assim, que em Portugal tinha visto e sofrido coisas que minha nossa senhora, etc. e dava exemplos de vigarices múltiplas, tipicamente à portuguesa.
Eu cortei-lhe logo a palavra: "Ah, é que isso é outra coisa completamente diferente, não tem nada a ver!"
Conclusão: os portugueses agora fazem tudo muito bem, e com os melhores materiais, incluindo o conto do vigário...

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quinta-feira, janeiro 19, 2006

7:34

"Na 2ª circular o trânsito está intenso mas sem demoras..."

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terça-feira, janeiro 17, 2006

Eric Larson, MD,MPH 2

"Breadth and Depth

Although breadth and depth are general internal medicine’s
distinguishing features, individual practitioners find
them its greatest challenge because they are relative and
vary by setting. The current notion of a well-rounded generalist
physician who can care independently for all types of
patients, referring only a small fraction of cases to specialists,
seems obsolete. Instead, we must devise creative ways
to manage patients jointly with subspecialists to
provide the best quality. Ultimately, general internists
must choose which areas to master and where to maintain
breadth, not depth."

Larson, E Annals of Internal Medicine, 2004

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Shades...

Já agora a letra completa da cançãozinha dos Timbuk 3...

"I study nuclear science
I love my classes
I got a crazy teacher, he wears dark glasses
Things are goin' great and they're only gettin' better
I'm doing all right, gettin' good grades
The future's so bright
I gotta wear shades
I gotta wear shades

I've got a job waiting for my graduation
Fifty thou a year or buy a lot of beer
Things are goin' great, and they're only gettin' better
I'm doing all right, gettin' good grades
The future's so bright
I gotta wear shades
I gotta wear shades

Well, I'm heavenly blessed and worldly wise
I'm a peeping-tom techie with x-ray eyes
Things are goin' great, and they're only gettin' better
I'm doing all right, gettin' good grades
The future's so bright
I gotta wear shades
I gotta wear shades"


Um amigo meu, que é médico, ao reler esta letrita lembrou-se logo de alguns alunos seus do 4º ano... destinados inevitavelmente ao sucesso... Não era a pensar neles que o Prof. Larson escreveu o que escreveu, justiça lhe seja feita.

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Eric Larson, MD, MPH

"We envision the future as being led by master internists." Larson, EB Annals of Internal Medicine, 2004.
O futuro...

"The future's so bright I gotta wear shades!" Timbuk 3, 1986.

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Golden Age

 


Este é o volume quatro (e não houve mais por conflitos de copyright) dum superherói made-in-UK anos 50 chamado Marvelman, que Alan Moore recriou nos 80, ganhando o coverup de Miracleman para venda USA, para não confundir a Marvel Comics. Alan Moore escreveu os 1ºs 3 volumes, a 4ª colectânea foi escrita pelo meu adorado Neil Gaiman. A questão é: se o Super Homem era mesmo super, porque não pegou no mundo e o transformou num sítio melhor? A terrível resposta foi encetada por A Moore, e superiormente executada por Gaiman.
Blas, já que estamos de comics... Posted by Picasa

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Dos Pobres

"Neste Domingo passado publicou o jonal Público umas páginas dedicadas ao fenómeno da pobreza em Portugal. Umas páginas. Porque ali nada se aprende que não soubéssemos já. A própria palavra fenómeno é estranha: não éramos todos pobres há 20-30 anos?
Que aprendemos então com o dossiê? Que a desigualdade está a crescer, que 20% dos portugueses vivem com 350 euros/mês ou menos. E que o desemprego parece estrutural, fixo, estagnado. Quem é desempregado, assim fica.
Que novidades!
Antes de 74 havia em Portugal desigualdades extremas, muito marcadas. Que o 25 de Abril 1º e depois o dinheiro europeu vieram apenas parcialmente corrigir. Se nos últimos anos Portugal entrou em crise, claro que os mais pobres pagaram a mesma primeiro, e o gap financeiro agravou. Não esquecer que alguma economia submergiu (o truque do desemprego espanhol tão "admirado" em Portugal).
A solidariedade portuguesa é um mito. À pobreza associamos um misto de fatalismo e de carga genética. E depois achamos que é o Estado que deve resolver tudo. Desde que não mexa na nossa fuga aos impostos.
Portugal é um país com muita gente desempregada. Porque velha, ignorante, dispensável. E aqui não há nada a fazer. Mas também jovem, ignorante, precocemente dispensável. Uma doente minha é de S.Torcato-Guimarães. Trabalha numa confecção. Vem à minha consulta duas vezes por ano, uma delas nas férias que é quando ao patrão dá mais jeito, e a ela: não perde o prémio de produtividade. Tem uma filha de 15, que está no 9º ano, e a tomar medicamentos para conseguir passar: baralha-se tudo na cabeça. O mais novo, de 9, está na 4ª classe, e por enquanto não foge da escola, pois é nesta que brinca mais. A filha da minha doente não vai passar do 9º: qual vai ser o seu futuro profissional? Suiça? Ocupar o lugar da mãe? Alterne? Em qual destas possibilidades vai esta miúda ultrapassar o tal limiar da pobreza, ou até aquele que é o do “remédio”? Guimarães... Guimarães... teleférico, shopping, pista de gelo, património da humanidade! Bom...
Eu pessoalmente acho que se só temos 20% de pobres, estamos muito melhor do que há 30 anos. Eu há 30 anos já cá estava. Lembro-me. Admiro-me até, confesso, com o progresso obtido. Ponho sim a hipótese de o nº de pobres de espírito estar a crescer aceleradamente. É que não é preciso estudar para dar umas voltas no shopping. Uns dias para a direita, noutros para a esquerda...
Portugal carece de um projecto. Portugal carece de uma moral. E de um ideal. E precisa dos jovens de hoje, não dos de amanhã. Incentivá-los hoje, já, a estudar, a diferenciar-se, a crescer, pessoal, emocional e culturalmente. A não ir em concursos, lotarias, saldos ou promoções. Sim a promoverem-se. E – por amor de deus – a vestirem-se MELHOR! Eis um – DOIS! - desígnios nacionais!
Piadas àparte, Portugal não precisa de projecto económico específico – nem a Áustria nem a Eslováquia, nem a Irlanda têm nenhum (uma marca Irlandesa que não seja U2 nem whisky, please?). O truque é formação, optimização, não estragar, poupar um bocadinho mais, e cara alegre. Com tempo aparecerão os bons gestores (são tão poucos), os bons ministros (está descrito), und so weiter. Portugal não pode estar tão mal senão ninguém imigrava para aqui! Não está muito bem é certo, porque imigram muito mais para outros lados... A crise portuguesa não é económica - o Continente nunca esteve tão bem! A Sonae comprou a marca à Carrefour! - a crise é outra, e tem a ver com os tais movimentos circulares, ora para a direita, ora para a esquerda, é o pensarmos que chegámos a algum lado, quando ainda nem pensámos em partir... e isto todo um país!"

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sexta-feira, janeiro 13, 2006

Speechless (as Robert Wyatt...)

Para mim um dos discos dos anos 80 chama-se Old Rotten Hat e pertence a Robert Wyatt. Quem? Baterista dos Soft Machine, grupo rival dos Pink Floyd em 67-68, teve uma queda de uma janela de um hotel pouco tempo depois, que o deixou paraplégico. O seu drama pessoal demorou anos a deglutir, mas resultou em Rock Botton, 1974, produzido por... Nick Mason (baterista dos P Floyd...), considerada uma das pérolas dos anos 70. Rock? No rock, algo muito far out... No início dos anos 80, o barbudo multi-instrumentista da cadeira de rodas e militante do partido comunista inglês lançou dois discos, um de versões (por ele e não só), Nothing Can Stop Us, onde por exemplo se ouve Shipbuilding de Elvis Costello, e o referido Old Rotten Hat, disco sem uma falha, com uma versão superlativa de At Last I Am Free dos Chic e um tema de nome East Timor, anos antes do barco Lusitânia, do Xanana superstar e de Santa Cruz...
Speechless é... um tema instrumental, jazz puro, emotivo, e hoje não me sai da cabeça.

P.S.: o At Last I Am Free é também do Nothing Can Stop Us, sendo uma versão...

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domingo, janeiro 08, 2006

Volta

Voltei, e sem telemóvel. Alguém tem pr'aí um PUK q me empreste?

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terça-feira, janeiro 03, 2006

Jacques Villon

 

...meio-irmão de Marcel Duchamp. Posted by Picasa

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Cavalgata

Cá vamos de férias. Por ainda não ter escrito a lista de temas do C Brown, peço desculpa. Talvez os Reis a tragam e a ponham nos vossos (desprevenidos) sapatos...

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segunda-feira, janeiro 02, 2006

FLAC, FMAC, FNAC, FOAC...

Bom, fica de caminho para casa, e é um vício. Mas se coisa tenho decidida para 2006 é menos dinheiro gastar na FNAC. E hoje por lá passei, depois de ir resgatar umas encomendas à Imaginarium (Reyes oblige...). Não me perguntem que fazia eu buscando livros na secção Religiões, mas era onde estava. A não encontrar o que queria, o que vem sendo hábito.
E vejo dois pequenos volumes pretos, dois exemplares do mesmo livro, uma edição de bolso bem bonita em espanhol de um conjunto de ensaios de Unamuno, julgo que se chamava “En torno del Casticismo”... ou algo parecido. A confusão era óbvia, e divertida, embora um pouco vexatória... Catecismo? Catolicismo? Peguei nos dois livros e dirigi-me a um daqueles postos de atendimento com terminal informático anexo... mas debalde, pois sempre ou muita gente ou nenhum empregado. Pousava eu os livros, sorria, voltava a pegar neles.
E à terceira decidi não informar do engano mas perguntar “Onde é a secção do livro espanhol?” – eu mesmo arrumaria os dois pobre volumes extraviados... “Não temos essa secção!” “mas não têm livros em espanhol?” “Não!” Eu tinha na mão a prova do contrário, mas contive-me. Quem me atendia era jovem, inexperiente, e sem culpa. Os livros, depositei-os por cima de uns “lusófonos” quaisquer que para ali havia...

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